Alerta Final

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sexta-feira, 10 de julho de 2009

Jesus o filho Eterno de Deus


Introdução
Nesta lição, aprendemos que Jesus, é filho eterno de Deus Pai, e sua natureza humana. João explica perfeitamente em sua carta que o verbo é preexistente, mas assumiu a natureza humana tornando-se igual aos seres humanos. Deus invisível se faz visível, Ele se revela ao homem, paulatinamente. O Senhor Jesus Cristo é a figura central de toda realidade cristã. Por isso as verdades a seu respeito são centrais para o cristianismo.


Na leitura bíblia em classe desta segunda lição (Jo 1.1-4) O verbo estava com Deus, e o verbo era Deus, mostra uma existência singular, de alguém real e específico. Estas duas expressões simultâneas e verídicas mostram que Jesus sempre existiu e juntamente com o Pai. A prova vem neste verso: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3). “Ele estava no princípio com Deus” .(Jo 1.2)João apresenta Cristo mediante o termo na língua grega, “logos” que significa palavra, demonstração, mensagem, declaração ou ato de falar.

“O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”; (Cl 1.15). Algumas denominações citam este verso para afirmarem que Jesus é criado, é o primeiro a ser criado por Deus pai. E segundo eles, não pode ter a natureza divina, uma vez que é o primogênito da criatura. Na verdade, Paulo toma termo emprestado da formação judaica, “Primogênito” o que era uma maneira hebraica de dizer a alguém: “Você é especial, honrado”!

O povo de Israel foi chamado de primogênito “Então dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel {é} meu filho, meu primogênito” (Ex 4.22). O rei Davi também “Também por isso lhe darei o lugar de primogênito; fá-lo-ei mais elevado do que os reis da terra” (Sl 89.27). Nem por isso a palavra está se referindo a Israel e a Davi seu nascimento físico, até porque Davi era o caçula, mas está sim destacando o lugar de honra onde Davi e Israel chegariam.

I. O PROPÓSITO DO AUTOR DA ESPÍSTOLA

João escreve esta carta com o propósito de desmascarar as heresias existentes da época, e deixar claro que Jesus é o filho de Deus, Eterno, salvador, possui a natureza humana e divina. As doutrinas de Cristo têm sido submetidas às mais diversas heresias, com tentativas de por o Cristianismo ao descrédito. Nos temos do Novo Testamento já haviam heresias a respeito de Cristo: “Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus” (1 Jo 4.2); Nos séculos II e III, já negavam a existência física de Jesus, foi a heresia docética precursora da época.

Nos tempos dos pais da igreja, já havia diferentes interpretações e ramificações na igreja.

A Escola de Alexandira interpretava a Bíblia sobre forma alegórica, quanto à divindade de Cristo defendiam bem, mas quanto à natureza humana deixavam a desejar.

A Escola de Antioquia interpretava Literalmente as Escrituras, quanto a natureza humana de Cristo defendiam bem, mas eram poucos esclarecidos quanto à divina.

Os pais da igreja levavam a sério o estuda da Bíblia, e quaisquer heresias tentavam estingui-las com a explicação extra da Palavra, por acharem que isso interferia na salvação. Veja alguns tipos de escolas da época, que se tornaram heréticas:

O DOCETISMO

Negavam a realidade da humanidade de Cristo, para eles, Cristo não poderia salvar ninguém, pois morreu num corpo humano para destruir o domínio de satanás sobre a humanidade.

O EBIONISMO

Não acreditava que Jesus era Deus, para eles somente o Pai é Deus. Ensinavam que Jesus era mero homem filho d José e Maria. Alguns ainda diziam que Jesus foi feito Filho de Deus no Batismo, este ensino, o adocionismo deu muito trabalho aos apóstolos.

O ARISNISMO

Ário século IV, dizia que o Filho não é verdadeiramente Deus,e sim um a criação dele. Muitas outras heresias de Ário foram debatidas no Concílio de Nicéia por Atanásio, e estas batalhas foram ganhas.

O APOLINARIANISMO

Apolinário de Laudicéia, século IV, participou do Concílio de Nicéia, concordava com a doutrina ortodoxa sobre Cristo. Porém tinha dificuldade de entender a natureza divina, como poderia Jesus ter espírito, alma, corpo e a divina? Ele era alguém de quatro partes? O Concílio de Constantinopla, em 381 d.C refutou os ensinos de Apolinário.

O MONARQUIANISMO

Notocante a doutrina da Trindade o monarquianismo interpretava também erroneamente a natureza de Cristo.

O NESTORIANISMO

Nestório início do século V, entre as várias heresias produzidas por ele, dizia que o LOGOS, a Deidade completa, habitava em Jesus da mesma forma que o Espírito Santo habita no crente. Com isso ele fazia confusão entre as naturezas de Cristo. Ensino este rejeitado no Concílio de Éfeso 431 d.C

O EUTIQUIANISMO

Eutíquio século V, ensinava que para Jesus possuir as duas naturezas, tinha um corpo humano divino, diferente do nosso. Foi debatido e rejeitado no concílio de Calcedônia 451 d.C

II. A VIDA ETERNA MANIFESTA EM CRISTO

Poderíamos citar as mais de centenas de versículo sobre Jesus e a sua divindade. Ele é chamado de “Deus” e “Senhor” e vemos também outros títulos da divindade empregado à ele.

“Porque foi do agrado {do Pai} que toda a plenitude nele habitasse” (CL 2.9).

“Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”; (Cl 1.19). Ele é corretamente chamado de Emanuel, isto é: Deus conosco (Mt1.23).

Além de muitas passagens bíblicas sobre a divindade de Jesus, vemos no texto sagrado, muitos atos dele, que somente uma pessoa divina praticaria. Os atributos da divindade, a onipotência, onisciência, onipresença e eternidade são atributos específicos da divindade. Jesus mostrar sua eternidade quando diz: “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse eu sou” (Jo 8.58). “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro” (Ap 22.13).


Um comentário:

Unknown disse...

Ok, estou seguindo seu blog