Alerta Final

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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A soberania de Deus e o livre-arbítrio humano



A soberania de Deus, não pode ser entendida como uma arbitragem. Ele não age violentamente sem boas razões. Mas age por sua infinita inteligência e com consciência. Algumas pessoas pensam ser Deus um ser que age violentamente no mundo, sem respeitar as próprias leis e regras de ação estabelecidas por ele. Existem algumas decisões que Deus deixou para o homem tomar, ele não vai interferir nelas, por que respeita o livre arbítrio dado por ele mesmo aos humanos. Deus está inserido nas próprias leis estabelecidas por ele, não está acima das leis, alheio ao mundo querendo interferir violentamente no mundo.




A soberania de Deus, é realizada por sua infinita benevolência e inteligência. Deus não precisa tomar conselho de ninguém para agir. O seu pleno conhecimento, o dirige nas suas ações. E o que ele realiza, também não precisa dar satisfação a ninguém. Existem atos que Deus realiza, e o homem fica interrogando incessantemente o porque. Deus não precisa responder necessariamente ao homem cada ato que realiza, porque age de acordo com sua vontade soberana. Medite em (Jó 38.1-3)"Depois disto o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo: Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento? Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás". Jó insistentemente, interrogava a Deus sobre sua decisão permissiva, de deixar acontecer com ele, o sofrimento e a perca de tudo. Mas Deus não respondeu da maneira como Jó queria, mas fez um interrogatório, levando Jó a refletir e descobrir a sua soberana vontade.




Deus não conhece outra lei, ele mesmo é a lei, e age de acordo com sua sabedoria e entendimento. Além de não tomar conselho de ninguém, também não pede licença a ninguém para realizar sua vontade soberana. E contudo, não se torna um árbitro autoritário como entendem alguns como este texto de (Ef 1.11)"... conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade". Ele de modo algum põem de lado a moral das pessoas envolvidas em sua soberania, de modo que cada um pode obedecer ou por de lado seus decretos. As consequências porém, são de cada atitude errada. A vontade de Deus é cada alma se salve, mas nem todos estão dispostos a crer e obedecer, Deus respeita esta decisão dos humanos, poderia muito bem obrigá-los a crerem nele, mas esta é a lei do livre arbítrio estabelecida por ele mesmo em cada ser humano, contudo, Deus por ter sua vontade soberana, obedece suas próprias leis, porque ele é as leis.




Tudo que Deus realiza ele toma para si mesmo o direito das decisões, a sua soberana vontade é explícita na Bíblia para que todos possam entender. "Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou". (Sl 115.3). "Tudo o que o SENHOR quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos"(Sl 135.6). Com relação ao universo, Deus mostra ser ele, o único soberano absoluto, o único proprietário. Davi entendeu o vontade de Deus em ser adorado como único proprietário do universo, e então ele o faz."Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam" (Sl 24.1). "Porque meu é todo animal da selva, e o gado sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes; e minhas são todas as feras do campo. Se eu tivesse fome, não to diria, pois meu é o mundo e toda a sua plenitude" ( Sl 150.10-12).




Deus trás para si a autoria e autoridade do estabelecimento das leis que regem o universo. "
O SENHOR, com sabedoria fundou a terra; com entendimento preparou os céus. Pelo seu conhecimento se fenderam os abismos, e as nuvens destilam o orvalho". (Pv 3.19-20)."A tua fidelidade dura de geração em geração; tu firmaste a terra, e ela permanece firme. Eles continuam até ao dia de hoje, segundo as tuas ordenações; porque todos são teus servos" (Sl 119.90-91).
Deus prova suas criaturas por ter direitos sobre elas através da criação e soberania, por isso ele prova através das tentações, leia (Dt 13.1-3; 1Rs 22.20-22; Jó 2.3,7; Mt 4.1;). Deus ainda reivindica para si o direito de tirar vidas das suas criaturas pecaminosas de acordo com seus propósitos e sua vontade. (Gn22.2; Dt 20.16-18;). "Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos" (1Sm 15.3).




A soberania de Deus não é revoltante como alguns imaginam, não é tirânica como outros sugerem, mas amável, desejável, boa, gentil, perfeita, segura e necessária. A soberania não causa o medo, ou a distância, ele não é excludente, e as pessoas que assim pensam, é porque não conhecem a Deus nos seus atributos naturais, morais e divinos. Ou porque alguém ensinou errado sobre a pessoas de Deus, contrariando as escrituras. Quando aceitarmos plenamente a soberania de Deus, e entendermos os seus devidos propósitos, teremos um relacionamento amigável, amavél e confiante em Deus. A compreensão da soberania de Deus, trás um relacionamento estreito com ele, de paz e fidelidade.


Geziel Silva Costa




quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O Deus da redenção


"Redenção é libertação mediante pagamento de um resgate. No NT refere-se à salvação do pecado, da morte e da ira de Deus, através do sacrifício de Jesus. No AT refere-se a um ato legal praticado pelo parente redentor (Lv 25.24, 51-52; Rt4.6; Jr 32.7-8). Também refere-se a um dinheiro pago para a libertação de um refém (Sl 111.9; 130.7). No AT se aplica ao resgate de uma propriedades, animais, pessoas e à nação de Israel. É o pagamento para a libertação de uma servidão, obrigação ou perigo de vida. Era feito por pagamento de um preço, resgate, suborno, gratificação ou soma em dinheiro. As pessoas resgatavam propriedades, escravos, prisioneiros, parentes. Mas libertar do pecado apenas Deus" (Sl130.7-8). Dicionário ilustrado da Bíblia Autores(Ronald F Youngblood e F.F.Bruce e R.K.Harrison).

A salvação em Jesus Cristo, é a coluna vertebral da doutrina da redenção. Em Hebreus 1.1 veja o pensamento do escritor: " Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho". Um dos assuntos que Deus falou no passado, foi a redenção do homem. Leia a primeira promessa de redenção: "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3.15). Deus mesmo se ofereceu para redimir o homem, sabendo que este por sua vez seria incapaz de alcançar perdão pelos seu próprios esforços.


Quando Deus pediu a Abraão que sacrificasse Isaque, no momento que Abraão vai sacrificá-lo o anjo brada:"Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho. Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho"(Gn22.12,13). Então Abraão entendeu, que assim como o cordeiro livrou Isaque da morte, e Isaque foi substituído pelo cordeiro, assim também Cristo morreria em nosso lugar nos livrando da morte e concedendo-nos vida e salvação.


Os atos salvíficos de redenção no AT, é o preparo para o palco da salvação concluída, que realiza-se com o nascimento, vida, morte e ressurreição de Cristo. O sacrifício Levítico do tabernáculo, são tipos, e entre esses tipos, temos os que representam a redenção. Toda a lei cerimonial, do sacrifício Levítico, eram símbolos das sombras das Boas Novas vindouras. Assim como os sacrifícios no altar do holocausto, Jesus se entregaria como oferta, pelo pecado para pagar o preço das nossas dívidas, e ofensas a Deus. Ele tirou de nós a dívida, e cravou na cruz. Hoje somos livres, sem a dívida "Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz" (Cl2.15).


Quando Adão faz vestimenta de folhas, Deus os substituiu por outras. "E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu" (Gn 3.21). Isso indica, que o homem não é salvo por seus próprios arranjos, suas próprias obras, mas pela providencia de Deus. O cordeiro morreu, para nos vestir com as vestes da salvação através da redenção. O homem busca muitos caminhos, a religião nada mais é que o Religar, a tentativa do homem em busca de Deus. Mas só existe um caminho para o perdão, salvação, felicidade e eternidade, Jesus é O caminho. Como disse Salomão: Deus fez o homem perfeito, mas ele buscou muitas invenções.


No AT, os pecadores ofereciam o cordeiro através do sacerdote, em prol dos pecados, era um tipo de Cristo, que morreu pelos nossos pecados. Mas isso era apenas figura "Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados" (Hb 10.4). Mas a redenção de Cristo nos liberta, limpa de uma vez por todas. "Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção" (Hb 9.12).


Nós cristãos cremos que Jesus pagou o preço por esta redenção. Do contrário como muitos pensam ser a salvação de graça, ela é pela graça, o meio é a graça, o preço é de sangue. "O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo" (1Tm 2.6). "Pois a redenção da sua alma é caríssima, e cessará para sempre (Sl 49.8). Uma alma vale mais que o mundo, e o valor do resgate de uma alma, é mais valioso que ouro prata, que são considerados corruptíveis. "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado" (1Pe 18,19).


Os cristãos são lembrados do preço da redenção, para serem incentivados a uma vida mais pia, em santidade ao Deus redentor, pelo favor recebido. O motivo dessa redenção é para servirmos a Deus, sermos um povo seu, especial, zeloso e de boas obras. Devemos nos alegrar com esses ensinos, sabendo que fomos libertos da opressão e escravidão do pecado e do temor da morte, mesmo sem merecimento. "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (Jo 8.36).


A nossa remissão veio através da morte vicária de Cristo. O termo vicário significa o que faz a vez de outro, substituto. Morte viária é morte substitutiva. Em vez de Jesus, seríamos nós quem deveríamos morrer. Mas ele morreu dando-nos vida. Os discípulos entenderam o causa da morte de Cristo, e então passaram a pregar que Cristo morreu por nós. "Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras" (1Co15.3). Pregavam que Deus propôs o sangue do seu filho como propiciação de nossos pecados. "Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus"(Rm 3.25). Assim todos os apóstolos entendiam a morte vicária de Cristo pela humanidade. (1Pe 3.18; 1Jo2.1,2).


No AT, era transmitido ao povo a importância do sangue. Os Hebreus tinham em mente que o sangue é que fazia a expiação. No altar de holocausto ofereciam sacrifício de sangue. "Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma" (Lv 17.11). Isto é confirmado no NT, que o sangue redime, reconcilia. Estávamos separados de Deus por um grande abismo chamado pecado, éramos inimigos, mas houve a reconciliação através do sangue de Jesus. "E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9.22). Leia ainda (2Co 5.19; Ef 2.11-19).
Bibliografia
Revista Escola Dominical (CPAD) 2008 1° trimestre
Teologia Sistemática (CPAD) Stanley Horton
Teologia Sistemática (Vida Nova) Wyne Grudem
Dicionário ilustrado da Bíblia Autores(Ronald F Youngblood e F.F.Bruce e R.K.Harrison)

Geziel Silva Costa

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sábado, 18 de outubro de 2008

O arrependimento de Deus


Texto extraído do Mensageiro da paz de maio 2005
Autor Pr Antônio Gilberto
O termo arrependimento é pregado na bBíblia em relação ao homem e a Deus. Quando empregado em relação ao homem, o termo não apresenta quaisquer dificuldades, mas quando aplicado em relação à Deus, apresenta dificuldades de compreensão que têm motivado muita discussão, dúvidas e confusão

o termo aplicado ao homem

Neste caso, o termo tem a ver com a mudança do homem e o seu retorno a Deus por ter pecado contra Ele, por ter procedido erradamente, transgredindo a sua lei e a sua vontade. Segundo a palavra de Deus, o arrependimento do homem implica não somente o fato de ele cair em si, arrepender-se e sentir tristeza de coração por ter errado, mas também o seu retorno a Deus. Uma ilustração clara disso está ao que aconteceu ao transgressor denominado Filho Pródigo, na parábola do Evangelho de Lucas (15): "Levantar-me-ei e irei ter com meu pai". E foi! Isso é arrependimento humano motivado por Deus. Arrepender-se, em resumo, é o homem andar em sentido contrário àquele em que ele vinha.

O termo aplicado a Deus

Neste caso, o emprego do termo é um antropopatismo. Significa atribuir à divindade sentimentos e modos de agir próprios do ser humano, para que desta maneira Deus se faça entender ao homem. Isto é, Deus condescende em usar o modo humano de falar pra Ele fazer-se compreender. É uma figura de linguagem comum nas Escrituras, como muitas outras. A Bíblia é um livro divino, porém escrito em linguagem humana.

Se o leitor ao considerar o contexto bíblico geral sobre caráter de Deus e os princípios elementares da hermenêutica sagrada imanentes no próprio texto Bíblico, parece que Deus arrepende-se de modo semelhante ao homem, mas bem sabemos que isto apenas parece.
O sentido bíblico de Deus '' arrepender-se'' é ele:

1) sentir pesar ante o pecaminoso e rebelde proceder do homem
2) deixar de fazer o que afirmou que faria ao homem (abençoá-lo, sustar a bênção prometida ou castigá-lo), por este mudar o seu proceder,voltando-se para Deus ou deixando-o.

O que muito ajuda a entender o sentido do arrependimento de Deus é o estudo da natureza geral dele, segundo o que está revelado na Bíblia. Temos alguns exemplos, como Joel 2.12-14 e Êxodo 32.7-14 no primeiro caso, Deus arrepender-se-á caso o povo de Israel volte atrás, deixando seus caminhos pecaminosos. No segundo, vemos Deus arrependendo-se no sentido de cancelar o castigo do povo porque um intercessor se interpôs diante Dele pelo povo.

Aqui em Êxodo 32.7-17, primeiro Deus quis destruir o povo, de acordo com a sua perfeita justiça e santidade, pois Ele é primeiramente um Deus santo; e segundo, Deus cancelou o castigo do povo, de acordo com sua misericórdia são dois dos atributos da natureza De Deus .
Deus não se arrepende como o homem se arrepende no sentido exposto acima. Já o homem se arrepende porque procede mal, peca,erra, ofendendo e transgredindo a vontade de Deus. O homem se arrepende sentindo tristeza porque procede mal; Deus, nunca! O arrependimento do homem sempre está atrelado a erro, mas o de Deus, jamais!

Arrependimento divino

Alguns do texto bíblico que fala do arrependimento divino, são: (Gênesis 6.6; Números 23.19; 1Samuel 2.30, 5.11 e 15.29; Salmos 135.14; Jeremias 18.8-10, 15.6 e 26.3,13; Ezequiel 20.21; Jonas 3.10, Zacarias 8.14 e Joel 2. 13). No texto de Joel 2.13, ''mal'' refere-se á comoção da natureza, e não ao mal no sentido moral.

outros exemplos de arrependimento de Deus, apesar de não aparecer o termo arrependimento nessas passagens, são:


1) Deus revogando suas leis-- em Êxodo 13.2,12-15, Deus reservou e separou para si os primogênitos de Israel, porém mas tarde ele mesmo tomou os levitas em lugar do primogênitos (Ex 34.19-20; Lv 27.26-27; Nm 3.12-13,41 45; 8.16-18; 18.15-17). A razão desta mudança de procedimento de Deus foi a fidelidade demonstrada por Levi no caso da clamorosa idolatria e orgia carnal de Israel, quando o povo desviou-se e adorou o bezerro de ouro ( Ex 32.26-29 e Dt 33.9).


2) Deus fazendo concessões sem transigir quanto ao seu caráter santo e perfeito
a) o caso do pão sagrado do tabernáculo, que só aos sacerdotes era permitido comer ( Mt 12.1-8 e 1Sm 21.36). Estranhos que comessem daquele pão morreriam; no entanto, Davi e seus homens comeram e não morreram.



b) O caso do tributo sagrado do templo (Mt 17.24-27). O templo era a casa de Deus, o Senhor de todos. Ora, Jesus, sendo filho de Deus, por direito estava isento de pagamento de tributo sobre o templo; entretanto, para que os circunstantes não se escandalizassem ( e também para fechar-lhes a boca), Jesus pagou de boa mente quantia.


É pena que tantos crentes hoje são tão exigentes com coisas as vezes mínimas, para as quais poderiam abrir mão, mas não abrem, inclusive em questões de seus direitos- que muitas vezes não são direitos mesmo, e sim puro humanismo, em que Deus é deixado totalmente fora do contexto. Os tais devem aprender aqui a lição ensinada por Jesus no caso do tributo.
Portanto, o termo arrependimento é na Bíblia aplicado ao homem e a Deus, mas com sentidos diferentes.


Texto extraído do Mensageiro da paz de maio 2005
Autor Pr Antônio Gilberto

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O Deus que intervém na história


Quando aceitamos a soberania de Deus para intervir na história, derrubamos o deísmo, pregam que ao terminar a criação, Deus se afastou, e está desligado dela. Deus se relaciona, e está envolvido com a criação. Os acontecimentos da criação, não são obras do acaso, nem possui um destino impessoal. Mas a intervenção de Deus infinitamente poderoso Criador e Senhor pessoal. Deus está tão ligado, envolvido e preocupado com a criação, que ele preserva e conserva como ele quer, segundo sua vontade. Também coopera com as coisas criadas e dirige a criação e as orienta no cumprimento de seus propósitos.


Em Hebreus 1.3 nos diz que Cristo está "sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder". Leia segundo a Teologia Sistemática de Wayne Grudem: " A palavra grega traduzida como sustentar é pherõ, "carregar, suportar. É usada no Novo Testamento em: (Lc 5.18 levar um paralítico até Jesus). (Jo 2.8 levar vinho ao encarregado do banquete). (2Tm 4.13 levar uma capa e livros a Paulo)". Encerra a ideia de controle, Jesus está carregando, isto é: Controlando, intervindo na criação. Afinal, ele é o Deus que intervém na história.


E se Deus retirasse por alguns minutos o oxigênio? Lembram do que disse Eliú em seu diálogo com Jó? Leia (jó 34.14-15). Paulo diz que Deus "faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade"(Ef 1.11). Isto indica que ele elabora e realiza tudo segundo sua vontade. E se ele deixasse de providenciar a saúde, alimentação etc? Diferente de nós que viramos as costas para alguém que nos traiu, Deus continua ativo no planeta, não abandonou o homem. Quando aconteceu o Furacão Katrina, Furacão Rita, o maremoto, alguns céticos perguntavam: Onde está Deus que não fez nada para salvar as pessoas? Se ele existe porque permitiu isso? Leia como Deus impõe sua vontade à natureza: "Faz subir as nuvens dos confins da terra, faz os relâmpagos para a chuva, faz sair os ventos dos seus reservatórios" (Sl 135.7 cf. 104.4).


Com esta explicação os céticos levantam outra questão: E o mal? De fato Deus causa o mal?

As escrituras, em nenhum momento relata Deus causando diretamente algum tipo de mal. Mas ele faz atos maus, em respostas às ações voluntárias más, das criaturas más. As escrituras nunca culpam a Deus pela maldade, nem interpretam que ele sente prazer nela. Devemos entender, que o mal é cometido por nós mesmo, e não por Deus. Estas coisas, são uma forma de Deus trazer juízo sobre o homem distante, a fim de que ele se arrependa, e se volte para ele. Os juízos de Deus, são executados com amor e propósitos. Os acontecimentos são preditos pela palavra, e afim de que ela se cumpra, Deus intervém na história.


Vemos a intervenção de Deus em Sodoma e Gomorra e as demais cidades circunvizinhas. Deus destruiu o mundo com o dilúvio. Interveio na torre de babel. Na preservação da nação de Israel quando disperso pelo mundo. Na história da igreja, temos a mão de Deus, ele preserva, coopera como disse a Moisés no deserto: "Tenho VISTO atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho OUVIDO o seu clamor por causa dos seus exatores...portanto DESCI para livrá-lo..."(Ex 3.7-8).(Grifo meu)


Geziel Silva costa

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O Deus que se comunica com os homens


Constantemente encontramos cristãos perguntando de onde veio Deus. Onde surgiu, como ele é. Em se tratando de novos convertidos. Nas palavras de Jesus, Deus é espírito (Jo 4.24). Ele não está limitado à circunstância, ao espaço ou ao tempo. Nada na terra pode assemelhar-se a ele. E fazer isso torna-se um pecado ( Ex 20.4-6).

A medida que Deus se revela ao homem, vai se relacionando e se comunicando com ele. Deus não se revela como uma força cósmica, um pensamento ou objeto inanimado, mas como um ser pessoal, que ama e que fala comunicando conosco e demonstrando que se importa com a sua criação. Em se tratando de relacionamentos pessoais, se identifica como Pastor, Pai, Amigo, Guia e Rei. Espontaneamente Deus se revela, não por obrigação ou necessidade. A trindade está completa e perfeita sem a necessidade de mais elos. Mas visando o bem do próprio homem, o maior privilégio do ser humano é conhecer, se comunicar, glorificar, adorar e desfrutar da presença de Deus. Essa comunicação revela o amor e a bondade de Deus para com o homem.




O propósito de Deus na revelação e na comunicação, é que o conheçamos pessoalmente como ele é, e aceitemos o perdão, a regeneração, e a liberdade para estarmos longe do julgamento catastrófico que virá em resposta ao pecado. Assim a comunhão pessoal com ele é transmitida através da comunicação. Leia o que ele nos diz: " Eu vos serei por Deus, e vós me sereis por povo" (Lv 26.12). "Tu nos criaste para ti mesmo, e o nosso coração está inquieto até que ache repouso em ti" (Confissões de Santo Agostinho. livro 1 cap.1).




Sua auto revelação abrange os séculos, e oferece comunhão e comunicação ao ser humano. No entanto, ouvir falar de Deus, crer em Deus, não outorga salvação automática a ninguém. Ouvir as notícias alvissareiras da parte de Deus, não nos redime automaticamente, porque quem rejeita essas verdades reveladas, proclama sua própria morte. Quando ele fala, é para demonstrar seus propósitos, e há uma só voz, não há lugar para mensagens confusas, apesar de se comunicar de várias formas, e por meio de muitas pessoas, a mensagem dele é uma só.


De que maneira Deus fala?


Através da palavra "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;" (2 Timóteo 3.16) Ele fala dentro de nosso interior, não com uma voz audível, mas através de uma convicção forte (algo insistente) ou de uma paz profunda. Falou através do profetas e fala através de seu Filho, Jesus Cristo (Hebreus 1:1-2).


A voz de Deus no jardim ecoou em busca de comunicação com Adão (Gn 3.9-10).

A voz de Deus procurando Noé, leia (Gn 6.13 a seguir).

A voz de Deus para com Abraão (Gn 12.1).

A voz de Deus para com Moisés (Ex 3.7).

A voz de Deus no sinal para com Israel (Ex19.20).

A voz de Deus para com Elias (1Rs 19).


Podemos ainda citar Deus se comunicando com Jó, João na ilha de Pátmos, sua voz era com de muitas águas, como de trombetas.


Davi escreve: "A voz do Senhor ouve-se sobre as águas!

A voz do Senhor é poderosa, cheia de majestade, quebra os cedros do Líbano, separa as labaredas de fogo, faz tremer o deserto"!


Geziel Silva Costa



geziel-costa@hotmail.com






quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O Deus da Bíblia

Introdução

No último trimestre deste ano, estudaremos sobre Deus, e sua palavra. Nada mais importante do que ele. Muitas teologia no passado, tentaram explicar Deus , sua natureza e seus atributos morais. Mas ele não quer somente nos transmitir conhecimentos teóricos, mas quer um relacionamento experimentável, afinidade com escolhas.

A existência de Deus

Como sabemos que Deus existe?Porque ele se revela através da natureza, lembra do (Sl 19) os céus anunciando sua existência? Leia também (At 17.24-28 14.17). É interessante que a Bíblia não se ocupa em provar a existência de Deus, mas categoricamente começa falando se sua existência (Gn 1.1).Ele não precisa ser provado na lógica humana. Por mais que existam ateus, dizendo não existir Deus, a Bíblia os chama de néscios (Sl14.1), e por mais que digam que uma mentira dita cem vezes se torna verdade, eles podem dizer o quanto quiserem que Deus não existe. Em cada ser humano, existe a consciência, tribunal que julga nossas atitudes, por mais que o indivíduo diga que Deus é um mito, ou imaginação da mente, no subconsciente algo diz que existe um ser supremo, um ser soberano. É o espírito do homem precisando de Deus.

A diferença entre o Deus da Bíblia e os falsos deuses

Os atributos naturais de Deus, o diferencia.
Ele é Espírito, enquanto os outros deuses estão limitados a espaço, ele está em todos os lugares. Sua natureza espiritual é-nos de difícil entendimento, pois ainda não o temos visto conforme ele é. Por isso ele é Deus, porque é insondável e infinito.
Cognoscível. Jamais foi visto (Jo 1.18). Mas se revelou em diferentes ocasiões, não se revelou de uma só vez, mas paulatinamente durante os séculos, leia (Hb 1.1). Às vezes o método era externo, como uma voz, um vento,uma nuvem, um anjo. Outrora era interno como sonho, visão (EX 13.21,22; Nm 12.6; Dn 9.21; At 9.3,4), ele escolheu a maneira de se revelar. Os atributos naturais que o diferenciam dos deuses falsos continuam, ele é: Eterno, Onipresente,Onipotente, Onisciente, Sábio etc. Como também os atributos morais: Fiel, verdadeiro, bom, paciente, amor, gracioso, misericordioso, santo, reto, justo etc.

deuses que não são da Bíblia

O teísmo aberto, tem confundido o entendimento de muitos até no presente século em nosso meio evangélico. Ouvi de um ensinador cristão, dizendo com base em (Fl 2.7), que ele abriu mão de todos os seus atributos, quando encarnou. Alguns irmão contestaram: "E os milagres? Como ele realizava"? A resposta foi com outra pergunta: "Pedro, Paulo e demais realizaram milagres. Por isso eram Deuses"? Segundo esse ensinador que presenciei, Jesus operava milagres pelo Espírito Santo, não porque era divino. Concordo com o pr Silas Daniel e Jeremias do Couto quando dizem: “Filipenses 2.7 não está dizendo que Jesus esvaziou-se de seus poderes divinos (ou em relação a eles), mas sim da sua glória, isto é, da sua ‘dignidade divina’; nesse sentido, Jesus ‘tornou-se a si mesmo insignificante". "Jesus se esvaziou de sua glória celeste, não de seus atributos. Os atributos de Jesus continuavam com Ele e em plena atividade. Há muitas passagens nos Evangelhos que provam que seus atributos estavam em plena atividade”.

O deus da nova era

Na pós-modernidade tudo é relativo. Com super valorização do ser humano, surge uma espécie de razão que trás às claras hoje atos e ensinos antigos e discutíveis com mensagem de novas revelações. O resultado é a dificuldade que tem o homem moderno de encontrar Deus. Através do teísmo aberto, do misticismo e tudo quanto é ismo, o diabo afasta cada vês mais o homem de Deus. O evangelho é boas novas. Quais são essas novas? Que Cristo nasceu, viveu,morreu e ressuscitou e salva, cura, batiza e leva para o céu. Essas são as novas que impactaram o mundo, Se é notícias alvissareiras, porque é que elas não interessam ao mundo? Ao perdido, pecador? Porque estão sendo levados por caminhos do misticismo, mas vamos falar da verdade que liberta, e mostrar o Deus da Bíblia, o próprio, o verdadeiro.

Geziel Silva Costa
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