Alerta Final

Visite a página no face book geziel.costa

terça-feira, 22 de maio de 2012

Deus é Pop?


     As mudanças freqüentes no meio evangélico são inegáveis. Até no meio secular essas mudanças ríspidas são percebidas, como escreve Sérgio Martins, jornalista da revista Veja no seu texto “Deus é pop”. As canções de Luiz de Carvalhos, com letras de louvor, adoração e exaltação a Deus, no seu estilo de louvor e adoração, estão no passado sem serem mais desejadas. O gospel toma conta das canções evangélicas com seus mais variados estilos e gêneros do rock, samba, soul, hip hop, axé music etc. 

     Os programas televisivos têm divulgados os cantores de maiores sucessos, não com intuito de credibilidade ao evangelho, mais de olho na fatia do mercado que as vendas das músicas gospel tem desencadeado. Os evangélicos têm crescidos assustadoramente no Brasil, e até a Globo, divulga um especial da música gospel. Mas estão apenas de olho no lucro, nunca na transformação que o evangelho proporciona. A revista mostra o faturamento das vendas de discos gospel que em 2010 foi de 1,5 bilhões de reais.

     Os evangélicos estão concorrendo com Roberto Carlos e a dupla sertaneja Victor e Leo, Damaris vendeu 400, 000 cópias do seu disco “Diamantes”.  A mesma quantidade de vendas destes cantores. Também transparece ser mais vantajoso aplicar no mercado gospel, devido à fidelidade dos fiéis em não compartilhar com a pirataria, tendo em vista ser “pecado” segundo o jornalista.

     O próprio jornalista diz que as canções que falavam mais em um Deus do AT real da Bíblia, tem se transformado em um Deus mais camarada. Isso quer dizer, que as letras, tem ido mais de encontro com as necessidades das pessoas? Não, absolutamente não, mas a autoajuda, as promessas de milagres bênçãos e Cia, têm sido a letra de muitas músicas e mensagens, em substituição à mensagem do arrebatamento, salvação e arrependimento do pecado.

     Na verdade, não fomos chamados para sermos estrelas, para ter sucesso financeiro, nem para se destacar como queridinhos dos intelectuais, mas para sermos testemunhas de Cristo.  E sereis minhas testemunhas... Ide pro todo mundo e pregai o evangelho, as boas novas...

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Silas Malafaia e sua Metamorfose



No dia 19 de maio, sábado no seu programa, Silas Malafaia desafiou a todos os blogueiros, críticos, donos de sites e a toda comunidade das redes sociais a assistir duas mensagens suas, que serão exibidas em Junho. O desafio é mostrar onde está o erro teológico de Malafaia, quando prega sobre a teologia da prosperidade. Não precisamos nem assistir suas mensagens, basta ver seus vídeos, que logo tiramos a nossa própria conclusão pelas palavras do próprio Malafaia.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A igreja frente ao homossexualismo

São diversos os textos, ensinos e mensagens sobre o homossexualismo. Os fundamentos bíblicos são evidentes e nos convencem da gravidade do pecado, os empenhos científicos para mostrar que o homossexualismo é aprendido e imposto, e ninguém nasce homossexual, tem contribuído para a compreensão deste assunto. Temos material de sobra neste aspecto, e o assunto já se tornou corriqueiro. As advertências nos nossos púlpitos que Deus também ama o homossexual e quer salvá-lo, são sempre repetidas pelos que fazem uso da palavra.


     Todavia quero fazer algumas observações de um ângulo diferente. Concordo com o que pontuei acima, mas insisto em dizer que nós não estamos fazendo nada para evangelizar o mundo Gay. Claro que nosso trabalho de evangelização vai mal, já estivemos em outras décadas mais empenhados com a evangelização. Lembram-se da década da colheita? Trabalho desenvolvido para todo Brasil pelo pastor Valdir Bícego? Se voltarmos antes, nos trabalhos de evangelismo pessoal, e as cruzadas, feitas pelos pioneiros da igreja, e fizermos uma comparação com nossos dias atuais, estamos realmente deixando o trabalho de evangelização a desejar.



        Mas quero tratar neste texto apenas da evangelização ao homossexual. Sabemos que Deus o ama, quer salvar, tem poder para transformá-lo, mas não estamos empenhados em ganhar esse pessoal para Cristo. Aliás, nem estamos preparados para receber estas pessoas em nossas igrejas.

     A igreja que deveria ser lugar de recuperação, de acolhimento e de transformação, não está preparada para esta situação. Nestes dias tenho refletido bastante sobre estas pessoas, uma vez que o homossexualismo é um tema presente na mídia, nas mensagens evangelísticas e estão em crescimento descomunal, e não temos um programa e nem preparo para recuperação destes indivíduos.

  
       Como não temos condições de ajudar alguém que pede socorro? Que tem sede de mudanças, que está chorando pedindo ajuda por não ter ninguém aqui que o posso estender a mão? A igreja não é o hospital espiritual para os enfermos da alma? Jesus não é o médico dos médicos? Como o peixe morde a isca e balançamos a vara e retiramos o anzol de sua boca? Por isso disse a princípio que não estamos preparados para lidar com os homossexuais, não temos estruturas emocionais para lidar com a sua situação. Não separamos profissionais da área da psicologia com conhecimentos bíblicos para trabalhar na recuperação destas pessoas.


      Minha reflexão é: Hoje não somos mais uma igreja de evangelização, mas de construção. Os grandes empreendimentos da igreja é que geram resultados, fama, viram notícias e trás promoção. Precisamos voltar ao início de tudo, e precisamos praticar o segundo maior mandamento, amar ao próximo como a nós mesmo.