Alerta Final

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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A Rádio Melodia FM promoveu um debate sobre as relações homoafetivas







Ouça o debate promovido pela Rádio Melodia Fm sobre as relações homoafetivas.




Com a participação dos pastores Silas Malafaia (AD da Penha), Paulo Afonso (AD Betel em S. Gonçalo), Paulo César (Catedral da AD em J. Primavera Duque de Caxias), Marco Gladstone (Igreja Cristã Contemporânea) e desembargador Fábio Dutra, a Rádio Melodia FM promoveu um debate sobre as relações homoafetivas.

sábado, 28 de novembro de 2009

A lição de João 11. 43-44





“E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro sai para fora. E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir” (Jo 11. 43-44).


Jesus ordenou que desatassem as faixas, porque não foi ele quem atou Lázaro. Poderia ele ordenar e as faixas desaparecem, mas era encargo de quem as colocou também tirá-las. A primeira lição desta passagem, é que existem enredos em nossa vida, que somos nós que devemos resolver. O que está em nosso alcance, somos nós, e não Deus que devemos resolver. Existem tantos atrapalho em nossa vida que nós que criamos, e depois ficamos orando e clamando a Deus como se ele fosse culpado.


Em segundo lugar, Lázaro não poderia ver nada com as faixas atadas em seu rosto, nem fazer alguma coisa, menos ainda andar com os pés e mãos ligados. A ordem era para que eles que ligaram a Lázaro, retirassem as faixas, assim ele voltaria a enxergar, andar e fazer algo. A missão da igreja aqui na terra é exatamente esta. Fazer o mundo enxergar a Luz divina. “Jesus é a Luz.” Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo “(João 1:9).


Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (2 Coríntios 4:4). A nossa missão é desvendar os olhos destas pessoas com a palavra de Deus.


O mundo está com mãos e pés atados para Deus. Andam em caminhos que parecem direitos. Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte (Provérbios 14:12). Faz aquilo que é mal e contrário à obra de Deus. Precisamos através da palavra e do Espírito direcionar o olhar deles a Jesus autor e consumador. Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. ( Hebreus 12:2).


Acontece que hoje o olhar da maioria está na bênção e não no abençoador. Estão fazendo algo para si próprio e não em prol do reino de Deus. Com isso caminha por caminhos que levam ao fracasso, o caminho dos modismos, caminhos da avareza, a busca desenfreada por um paraíso rico aqui na terra.


Texto escrito por

Ev. Geziel Silva Costa

domingo, 15 de novembro de 2009

Oração pelas chaves (parte lll)



Volto ao assunto da oração pelas chaves. Alguns motivos me impulsionam a escrever novamente. Quando emitimos opinião, que podem ir de encontro com aquilo que é aceito em nosso meio evangélico, somos taxados de contrários. Pode ser algo que é aceito sem uma análise, sem um questionamento, sem nenhuma ponderação, algo que a maioria do povão acha normal. Simplesmente por contrariar o sistema, o ministério, ou seja, quem for o defensor de qualquer modismo, a nossa opinião é tida como, alguém que é contrário às BENÇÃOS de Deus e ao ministério. Não sabem aceitar como uma opinião.



Deus criou os humanos passíveis de questionamentos, críticas, opiniões e visão diversas. Por discordarmos de algo, não significa que estamos contra Deus, o pastor o ministério seja lá quem for. Têm-se uma compreensão diferenciada, não significa que queremos mudar a liturgia, os costumes ou os modismos de quem aderiu a eles. Mas sim levar as pessoas a analisarem, refletirem e decidirem por si mesmo.



Uma das atitudes que exigem mais determinação e segurança da parte de quem a pratica é aquela que não faz parte do senso comum. Ser alguém que, mesmo sozinho, se mantém firme em suas convicções exige estar bem consigo mesmo. Se essas convicções dizem respeito à prática da fé, só consegue ter essa atitude determinada quem está bem com seu Criador e se dispõe a seguir os padrões que Ele determinou. Principalmente se, para manter suas convicções, a pessoa corra riscos ou precise enfrentar situações difíceis, como discriminação, opressão, perseguição, coerção etc.



Orar por chaves. Já escrevi em outro texto, que chave é um objeto inanimado. Podem dizer: É força de expressão! Tudo bem, então porque não chamamos o dono das chaves e fazemos uma oração específica por ele? E porque oramos apenas por chaves de carro, casa, moto e nada mais? Porque não oramos pela carteira de motorista, diplomas, documentos etc.? Um jovem ganhou uma bicicleta com cadeado, e disse que iria levar as chaves do cadeado para orarem por elas. Alguém repreendeu dizendo: Que absurdo! Se fosse pelo menos uma moto, mas uma bicicleta, que vergonha! Chaves de cadeado, certificados etc., não é algo que trás ambição, o povo não quer isso, não estimula a fé de ninguém.



Apenas uma vez vi um Cabo que foi promovido a Sargento, ele levou sua faixa de sargento que iria usar na farda, e pediu que orassem por ela. Ninguém ligou, não houve o grito de guerra. De quem será a próxima? Afinal, nem todos podem ser sargentos, só os poucos cabos que estavam presentes no culto ficaram motivados. É interessante o grito de guerra para a aquisição de chaves. De quem será a próxima? Minha! O povão clama. E quando chega a próxima vez, nem sempre é de quem gritou. Lembro que em uma ocasião, perguntou de quem era a próxima chave a ser orada e apresentada, todos disseram: Minha! E não foi de ninguém, mas de alguém que não era cristão. Ele trouxe as chaves para receberem oração, mas ele mesmo não quis oração para salvação.



Lembro ainda que em outra ocasião quando falaram o grito de guerra. É Minha! Não foi de ninguém a próxima chave, mas minha, do meu carro, e eu nem havia gritado. Apesar de alguém ter dito antes que eu não tinha carro por ser crítico, por isso Deus não me abençoava, recebi as chaves de um carro. E eu não disse que a próxima era a minha. Porque será que o povão não recebeu? Alguém pode culpar eles mesmo. Falta de fé! Ás vezes não tomamos uma posição, com medo da retaliação da maioria. Ficamos pensando: Se ensinarmos corretamente povo pode fechar a mão, vamos deixar pra lá, não tem nada a ver! Precisamos tomar atitude de ensinar aquilo que é correto.



Acredito que estas coisas têm que acontecer, não conseguiremos evitar os modismos, a febre da prosperidade financeira, culto de milagres específicos, guerra espiritual e outras heresias. Isso só terá que se alastrar a cada dia. Quando criticamos, ensinamos, não significa que queremos extinguir isso da igreja, até porque não tem reversão. Mas a idéia é salvar alguns... Hoje na opinião da maioria, para identificar uma igreja abençoada é só olhar para o estacionamento.
Se tiverem muitos carros, e de preferência novo, está ai uma igreja abençoada. E a maturidade espiritual? As características de uma vida cristã? E o fruto do Espírito? Isso diante da prosperidade e vitória financeira, não é tão relevante, deixemos isso por último. Vamos construir fazer campanhas, arrecadar, aumentar as entradas, e depois se houver tempo, evangelizar, visitar, orar, discipular etc. Mas lembre-se, se houver tempo. Nem para ler a Bíblia temos tempo, afinal os textos que falam de riquezas e bênçãos materias já estão todos grifados mesmos é só ler e pronto.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ainda falta muito para reformar (Aniversário da Reforma)



AINDA FALTA MUITO PRA REFORMAR
Por Valdeci do Carmo



No dia 31 de outubro de 1517 um homem convicto de sua fé, MARTINHO LUTERO, rompeu drasticamente com a igreja soberana da época. 95 teses foram afixadas às portas do Castelo de Wittenberg.


Este homem desafiou a “autoridade divina” da época, o sistema eclesiástico existente que era a “representação de Cristo”. Não teve medo de defender suas convicções. Creu na Palavra e denunciou toda forma de corrupção existente. Abuso de poder, enriquecimento ilícito, heresias nas mais variadas formas, enfim um homem que fez a diferença em sua época. Obviamente muitos antes dele também contribuíram e pagaram com a vida.


Não pretendo discorrer sobre a Reforma. Há muitos textos na internet que trata do assunto e muitos blogs conceituados que fazem o mesmo. Passaram-se mais de 490 anos e parece-me que a história se repete, o problema é que poucos estão dispostos a se sacrificarem em prol da verdade.


O abuso de poder é uma constante, pessoas assumem grandes trabalhos como se os mesmos fossem propriedades pessoais que devem ser guardadas como herança familiar.
As recomendações de Tiago sequer são lidas em muitos lugares, pois toca a ferida e expõe nossa nudez coberta pelo manto da hipocrisia. Conformamos-nos com os títulos e em nome da “obediência” nos calamos sob a desculpa que “Deus vai agir”, “não toquem nos ungidos”, entre outras do gênero.


Até quando iremos presenciar passivamente a Bíblia, sendo posta de lado, verdades fundamentais relegadas a segundo plano, manipulações das emoções em nome do avivamento e multidões sendo extorquidas em nome da fé. Presenciamos tudo isso e nos calamos. Por que nos calamos? Temos medo de perdermos a confortável “unção ministerial”? Queremos ser vistos com bons olhos e para isso devemos agir politicamente corretos? Estamos tão presos a força da tradição que temos medo de sair d ministério e acarretar maldições por termos desobedecido e abandonado a “obra do Senhor”? Seja qual for o motivo do silêncio de muitos não estão desculpáveis diante de Deus.


Temos muitos títulos e entretenimentos à moda romana “pão e circo”, mas lá no fundo nossas consciências sentem o lampejar de alerta nos dizendo que está faltando mais compromisso, mais palavra, mais unção, mais cristianismo e menos religiosidade.


Faltam-nos homens como Elias, João Batista, Jeremias entre muitos outros que não se omitiram da verdade embora lhes custasses um preço caro de se pagar. Conclamo a todos que não se calem contra a Teologia da prosperidade, contra a tão falada unção profética da transferê

ncia de riqueza, posicionem-se contra a suposta bênção de Toronto, contra os modismos que avassalam nossas igrejas e destroem as estruturas em que outrora estavam firmadas.
A decisão é sua, Lutero teve que tomar a dele. Levantar-se contra a igreja-mãe, a detentora exclusiva do direito ao céu, a portadora dos oráculos divinos, cujos ministros representavam o próprio Cristo.


Não tenha compromisso com nenhum ministro ou ministério que desrespeita as verdades contidas na Bíblia. Não precisa temer àqueles que não defendem a igreja do Senhor e ainda permitem que seja ludibriada, extorquida e com marcas das “pauladas” recebidas advindas das “exortações proféticas” dos santos “homens de Deus”.


Não há muito mais a comemorar, o sistema papal está vivo, as indulgências continuam a serem vendidas em todas as formas. Enfim, precisamos terminar a Reforma que foi iniciada a mais de 490 anos.


Valdeci do Carmo
Ministro do Evangelho
Novembro de 2009
texto retirado originalmente do Blog http://valdecidocarmo.blogspot.com/