Alerta Final

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Lições Bíblicas 1º Trimestre 2013 (Elias e Eliseu) Um ministério de poder para toda a igreja


1º Trimestre


Título: Elias e Eliseu — Um ministério de poder para toda a Igreja
Comentarista: José Gonçalves

Lição 1: A apostasia no reino de Israel

Lição 2: Elias, o Tisbita

Lição 3: A longa seca sobre Israel

Lição 4: Elias e os profetas de Baal

Lição 5: Um homem de Deus em depressão

Lição 6: A viúva de Sarepta

Lição 7: A vinha de Nabote

Lição 8: O legado de Elias

Lição 9: Elias no Monte da Transfiguração

Lição 10: Há um milagre em sua casa

Lição 11: Os milagres de Eliseu

Lição 12: Eliseu e a Escola de Profetas

Lição 13: A morte de Eliseu

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Será que fim do mundo vai acontecer em 21 de dezembro de 2012? A Bíblia diz que não



Como todo ser humano, os apóstolos de Jesus eram também curiosos diante do desconhecido. Aproveitando a presença de Jesus Cristo, o Filho de Deus, eles lançaram a seguinte pergunta: “No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século.” (Mt 24.3).

O calendário solar dos maias – uma das mais importantes civilizações pré-colombianas registra que o mundo terá o seu fim justamente no dia 21/12/2012. Segundo a interpretação de alguns, isso significaria que esse dia seria o fim do mundo. Muitos grupos pegaram carona nesse fato e afirmam veementemente que tudo se acabará mesmo, que haverá catástrofes que dizimarão a terra e seus moradores. Alguns, inclusive, têm se preparado para esse “fim”, buscando chances de sobreviver a esse momento terrível da história, segundo eles.

Toda a humanidade está na mesma posição dos apóstolos de Jesus Cristo, ou seja, não sabem nada sobre quando será exatamente esse dia o fim do mundo. Todas as especulações e adivinhações vistas no mundo a esse respeito não tem base bíblica alguma, pois NÃO estão pautadas na revelação de Deus, que está inteiramente descrita na Bíblia. Se não tem base bíblica, são mentiras proclamadas como se fossem verdades.

Qual foi a resposta de Jesus: “Mas a respeito daquele dia (fim do mundo) e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai.” (Mt 24.36).

Com isso Jesus mostra que homem algum tem autoridade de determinar essa data, fato este comprovado, pois não temos essa data revelada na Bíblia pelos autores inspirados. O que deve acontecer, então, diante dessa verdade não revelada por Deus, é que todo homem deve usar da prudência para estar preparado para quando esse dia chegar seja quando for.

Tudo o que se ouve sobre o fim do mundo é mera especulação, veja o que diz as traduções das profecias dos sacerdotes maias, em resumo: Por que o fim do mundo vai ocorrer, precisamente, em 2012? Se você acredita nos livros, nos sites, nos documentários, etc, que tratam do assunto, é bom saber que esta data foi estabelecida pelo calendário maia. Esta data é resultado de uma convenção usada para contar a passagem do tempo.

Acontece que, no calendário amerindo (denominado longo), esta data é escrita em algoritmos redondos: 13.00.0.0. Os maias não usavam o sistema de numeração decimal como usamos, mas uma numeração com uma base 20. O último dígito se refere aos dias (kin); o penúltimo aos "meses" de 20 dias (uinal), o terceiro dos "anos" de 18 meses de 20 dias ou 360 dias (haab); a segunda duração de 20 vezes 360, ou seja, 7.200 dias (katun) e, finalmente, o primeiro de 20 X 20 X 360 = 144.000 dias (baktun). A passagem a partir da data 12.19.19.17.19 para 13.0.0.0.0 seguinte é digitalmente marcante, tanto quanto a passagem de 999 anos para o ano de 1000 em nosso calendário.

Por que este o ponto de inflexão vai cair em 21 de dezembro de 2012? Se o calendário maia estabelece uma duração (144 000 X 13 = 1 872 mil dias, ou cerca, de 5125 anos), é necessário conhecer a origem e saber o que é a data da 13.0.00.0. O astrônomo francês Patrick Rocher, do IMCCE (Instituto de Mecânica Celeste e Cálculo de Efemérides), encontrou mais de 14 hipóteses sobre a origem, fazendo as flutuações do fim do ciclo de vários dias, sendo 21 de
dezembro de 2012 apenas um deles. (Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, astrônomo Jornal do Brasil).

Portanto são meras especulações e mais uma motivação para o mundo dos negócios e fonte de arrecadação em cima do fator falta de conhecimento das Escrituras Sagradas a “Bíblia”:

“Os 4.6 que diz: O meu povo foi destruído porque lhe faltou conhecimento”.

A asséptica explicação científica e histórica vai de encontro à crença popular no México, um país onde há quem procure adquirir os conhecimentos necessários para sobreviver com seu próprio cultivo de alimentos em caso de uma catástrofe mundial.

Muitos dos que vivem fora procuram regressar ao país porque sentem que precisam estar em casa em 2012, e há empresas que oferecem espaço em bunkeres subterrâneos, com todas as comodidades.

Afinal, o possível fim do mundo também é negócio. O próprio governo mexicano lançou uma campanha para promover o turismo no sudeste do país, onde estão localizados os sítios arqueológicos maias.

Muitos governos dos Estados onde existem ruínas da antiga civilização maia já estão registrando aumento na chegada de turistas. (BBC Brasil).

O que diz a NASA:

Para quem acredita que o apocalipse será causado pelo alinhamento dos planetas, que geraria uma mudança catastrófica nas marés, a resposta do cientista, Don Yeomans da NASA é direta: não há nenhum alinhamento previsto para o fim de 2012. Mesmo que houvesse uma movimentação do gênero, outros planetas não poderiam afetar as marés. Os únicos corpos celestes capazes de fazer isso são a Lua, como aprendemos nas aulas de geografia, e o Sol.

Também existe o boato de que, de alguma forma, os polos magnéticos da Terra irão se inverter. Isso simplesmente não pode ocorrer por causa da Lua – nosso satélite estabiliza a rotação do planeta e não permite que a rotação dele mude de uma hora para a outra.

“Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.” (Mt 24.42-44).

“Respondeu então Ele: Acautelai-vos; não sejais enganados; porque virão muitos em meu nome, dizendo: e: O tempo é chegado; não vades após eles. Quando ouvirdes de guerras e tumultos, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam essas coisas; mas o fim não será logo. Então lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino; e haverá em vários lugares grandes terremotos, e pestes e fomes; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais no céu. Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que hão de acontecer, e estar em pé na presença do Filho do Homem.”(LC 21.8-11,36).

Victorio Galli

É professor, Ministro do Evangelho e Sup.Dep.Federal

sábado, 3 de novembro de 2012

ASPECTOS DA EDUCAÇÃO NA REFORMA PROTESTANTE E DA CONTRA REFORMA



O século XVI foi marcado com a união entre a burguesia e o rei contra a nobreza feudal. Estas alianças deu origem nas Américas o surgimento dos colonos. O que, mas marca o século XVI além da ascensão da burguesia mercantil, no assunto em destaque, foi a crise no catolicismo, o racha da igreja com a reforma.
Lutero não concordava com as vendas das indulgências, idolatria, vida devassa e uma série de outras coisas que o levaram a reformar a igreja e que poderíamos pontuar aqui mais não é o caso. Com a reforma a leitura e o exame da Bíblia eram permitidos, a difusão deste fator educacional passou a ser direito e dever da população. As escolas foram organizadas em quatro áreas de ensino:
  1.       Línguas (idioma local e clássico)
  2.       Literaturas pagãs e cristãs
  3.       Ciências artes e filosofia
  4.       Jurisprudência e medicina

A forma da aplicação era através do trabalho e dos estudos. Apesar de Lutero em 1517 ter incentivado a leitura da Bíblia a toda a população, em 1520 ele volta atrás restringindo a leitura somente aos pastores e líderes. João Calvino (1509 a 1564) foi um reformador protestante de Genebra que defendia uma escola Laica, onde não se ensinasse diretamente a religião. Defendia uma escola como necessidade pública de direito social.

Erasmo de Rotterdam (1466-1536) Foi um grande crítico da Igreja Católica, defendia os direitos das crianças, pregava o atendimento, a valorização e a promoção delas na educação. O livro “Elogio da Loucura” é uma leitura recomendável. Rotterdam não se tornou protestante, apesar de um crítico em ação na ocasião. A educação na contra reforma, foi uma reação da Igreja contra a Reforma. A igreja não via como um avanço a educação da Reforma, preferiu voltar-se às ideias e leis tradicionais e conservadoras do ensino. A contra Reforma continuou a defender a educação como direito das elites e dirigentes.

Em 1539 foi criada a companhia de Jesus, e no Concilio de Trento 1546 (Que foi uma grande reunião católica para combater os hereges) reforçou os principais conceitos Jesuíticos para a educação. Os Jesuítas pregavam a Civilização, Catequização, Confissão e o ensino da razão e fé. O método era a verbalização, oratória e leitura dos clássicos não proibidos, pois a igreja determinava quais livros poderiam ou não ser lidos, as obras de Maquiavel era proibido.

A gramática, Retórica, Lógica, Filosofia Natural, Filosofia Moral, Metafísica Teologia Escolástica, línguas (Grego, Hebraico e Latim) eram ensinadas pelos Jesuítas.  Bom, queria apenas destacar em breves palavras estes aspectos da educação na Reforma e na Contra Reforma.

Sugestão de Leituras         

  •        História das Ideias pedagógicas (Moacir Gadotti. Ed Ática).
  •         História da vida privada, vol. 3. Da Renascença ao século das luzes (Phillippe Aries e Roger Chartier).
  •        Escritos de São Tomás de Aquino (Martinho Lutero, Erasmo de Rotterdam).
Geziel Silva Costa

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O Juízo Final


1º SLIDE INTRODUÇÃO
- Deus fez o homem dotado de livre-arbítrio. Entretanto, a liberdade tem um outro lado: a responsabilidade. O homem, queira ou não, é responsável pelos seus atos e deverá prestar contas ao seu Criador.
- A responsabilidade é um traço da humanidade e, por isso, todos os homens, salvos ou pecadores, têm de ser julgados diante do Senhor.

2º SLIDE  I – OS JULGAMENTOS PREVISTOS PARA OS HOMENS

- O primeiro julgamento divino: o juízo após a morte física.(Hb.9:27) - juízo provisório onde se decide onde o indivíduo aguardará o julgamento definitivo (Paraíso ou Hades).
- O primeiro julgamento definitivo - o julgamento da Igreja – tribunal de Cristo (I Pe.4:17; Rm.14:10; II Co.5:10), que não envolve salvação ou perdição, mas o galardão.

3º SLIDE

- O segundo julgamento definitivo - o julgamento de Israel e das nações após a Grande Tribulação - “julgamento das nações” (Ap.20:4) -  onde será decidido quem passará com Cristo o milênio.
- O terceiro e último julgamento definitivo -  “julgamento final” ou “juízo final” ou, ainda, o “juízo do trono branco”, depois do término do milênio- todos os homens que não forma julgados antes .

4º SLIDE  II – O LANÇAMENTO DO JUÍZO DIVINO SOBRE A HUMANIDADE NA GRANDE TRIBULAÇÃO; O JULGAMENTO DAS NAÇÕES E A EXECUÇÃO DO JUÍZO SOBRE O DIABO E SEUS ANJOS

- Após ter sido dada a última oportunidade para a humanidade se arrepender, através da pregação do evangelho eterno por três anjos evangelistas, iniciar-se-á a “hora de segar” (Ap.14:14,15).
- Esta ceifa será determinada pelo próprio Senhor Jesus (Ap.14:14-16).

5º SLIDE

- Esta ceifa começa com o lançamento das sete taças que consumam a ira de Deus (Ap.15:1), a saber:
a) primeira taça – uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem (Ap.16:2);

b) segunda taça – morte de todas as criaturas marinhas (Ap.16:3), terminando-se, assim, o que havia sido iniciado com a segunda trombeta (Ap.8:8);

c) terceira taça – as águas doces tornam-se em sangue, ou seja, deixam de ser potáveis (Ap.16:4), completando-se, assim, o juízo da terceira trombeta (Ap.8:10,11);

6º SLIDE

As sete taças (II)

d) quarta taça – os homens são abrasados com grandes calores, o verdadeiro “aquecimento global” (Ap.16:9);
e) quinta taça – o reino da besta torna-se tenebroso (Ap.16:10);
f) sexta taça – secam-se as águas do rio Eufrates e espíritos de mentira convencem os governantes do mundo a guerrear contra o remanescente de Israel para destruí-lo totalmente (Ap.16:12-16);
g) sétima taça – o maior terremoto de todos os tempos (Ap.16:17-21).

7º SLIDE

- Por ocasião do grande terremoto, quando as nações da Terra já estarão reunidas no vale de Josafá (Jl.3:2), também chamado de vale do Armagedom (Ap.16:16), sob o comando do Anticristo, para a destruição do remanescente fiel de Israel.

- Na batalha do Armagedom, o próprio Jesus, acompanhado da Igreja, aparecerá em glória nas nuvens dos céus e será reconhecido como o Messias pelos judeus que estarão na iminência de serem destruídos (Is.63:1-6; Ap.1:7; 19:11-19).

8º SLIDE

- O Senhor vencerá o Anticristo e o Falso Profeta, como também os seus exércitos, e as duas bestas serão lançadas vivas no lago de fogo e enxofre (Ap.19:20), inaugurando este terrível local, que foi preparado para o diabo e seus anjos (Mt.25:41).

- Após o lançamento das bestas no lago de fogo e enxofre, o Senhor Jesus fará o julgamento das nações, ou seja, determinará quem participará do milênio e quem não o fará, separando, assim, os bodes das ovelhas (Mt.25:31-46).

9º SLIDE

- Em seguida a esta seleção, um anjo descerá do céu e aprisionará o diabo, que será aprisionado por mil anos (Ap.20:1-3).

- Ao término do milênio, o diabo será solto e voltará a enganar as nações, levando-as a se rebelar, uma vez mais, contra o Senhor (Ap.20:7-10). Vencidos os rebeldes, o diabo, então, será, juntamente com seus anjos, lançado no lago de fogo e enxofre.

10º SLIDE  III – O JUÍZO DO TRONO BRANCO

- Deus     tem de chamar o homem à responsabilidade antes de encerrar a história desta Terra.
- O julgamento final é mencionado no Antigo Testamento (Sl. 50, 75 e 94; Dn.7:9,10), era conhecido dos judeus (Jo.11:24), referido por Jesus (Mt.25:31-46) e consta dos escritos (II Tm.4:1; I Pe.4:5; Tg.2:12,13; 3:1;4:12; II Jo.8 e Jd.15).

11º SLIDE   IV – OBJETIVOS DO JULGAMENTO FINAL

-Finalidades do juízo final:

a) eliminar as pendências ainda existentes e, deste modo, ultimar e concluir a dimensão física hoje presente no Universo relativo.
b) Deus mostrará que é o Senhor de todas as coisas.
c) Deus fará justiça, mostrará a diferença do justo e do ímpio.
d) Encerrar-se-á o cumprimento das promessas de Deus
e) Retirará o mal, a morte e o Hades

12º SLIDE   V – OS FUNDAMENTOS DO JULGAMENTO FINAL

- Fundamentos dos julgamentos divinos: a) o homem é livre e consciente e, portanto, responsável pelos seus atos.;
b) as formas de revelação de Deus ao homem ; c) os registros de tudo aquilo que o homem fez enquanto existiu sobre a face da Terra; d) o direito de defesa ; e) a publicidade do julgamento ;  f) a imparcialidade e retidão do julgador.

13º SLIDE  VI – COMO SE DARÁ O JULGAMENTO FINAL

- Jesus apresenta-Se a Deus e instala o tribunal.
- Instalado o tribunal, serão chamados os réus, todos os homens e mulheres que ainda não tiverem sido julgados até então.
14º SLIDE
- Os mortos serão ressuscitados – a segunda ressurreição, que: a) não é bem-aventurança;  b) não garante salvação

c) esvazia o Hades 

15º SLIDE

-  Jesus julgará os vivos e os mortos (II Tm.4:1; I Pe.4:5), pois, além dos mortos ressuscitados, serão julgadas as pessoas que não terão morrido ao término do milênio.
- Chamados os acusados, o Juiz passa, então, a julgar um a um os indivíduos.

16º SLIDE

-  O julgamento não terá apenas condenações. Os mortos são julgados segundo as suas obras. 
-  Caso tenham sido obedientes a Deus, diante da revelação que tiveram de Deus, suas obras o demonstrarão e, assim, seus nomes estarão escritos no livro da vida e, portanto, serão achados dignos de ingressar na nova Jerusalém. Se, porém, não tiverem sido obedientes a Deus conforme a revelação que tiveram, seus nomes não estarão inscritos no livro da vida e, assim, serão condenados e lançados no lago de fogo (Ap.20:15).

17º SLIDE

- Feito o julgamento, proceder-se-á à imediata execução, com o lançamento no lago de fogo de enxofre dos condenados (Ap.20:15). 

- Além dos condenados, a Bíblia também diz que, no lago de fogo, serão lançados tanto a morte quanto o Hades (Ap.20:14).


Anexo: Gráfico do Juízo do Trono Branco (colaboração do irmão Enomir Santos)
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

terça-feira, 22 de maio de 2012

Deus é Pop?


     As mudanças freqüentes no meio evangélico são inegáveis. Até no meio secular essas mudanças ríspidas são percebidas, como escreve Sérgio Martins, jornalista da revista Veja no seu texto “Deus é pop”. As canções de Luiz de Carvalhos, com letras de louvor, adoração e exaltação a Deus, no seu estilo de louvor e adoração, estão no passado sem serem mais desejadas. O gospel toma conta das canções evangélicas com seus mais variados estilos e gêneros do rock, samba, soul, hip hop, axé music etc. 

     Os programas televisivos têm divulgados os cantores de maiores sucessos, não com intuito de credibilidade ao evangelho, mais de olho na fatia do mercado que as vendas das músicas gospel tem desencadeado. Os evangélicos têm crescidos assustadoramente no Brasil, e até a Globo, divulga um especial da música gospel. Mas estão apenas de olho no lucro, nunca na transformação que o evangelho proporciona. A revista mostra o faturamento das vendas de discos gospel que em 2010 foi de 1,5 bilhões de reais.

     Os evangélicos estão concorrendo com Roberto Carlos e a dupla sertaneja Victor e Leo, Damaris vendeu 400, 000 cópias do seu disco “Diamantes”.  A mesma quantidade de vendas destes cantores. Também transparece ser mais vantajoso aplicar no mercado gospel, devido à fidelidade dos fiéis em não compartilhar com a pirataria, tendo em vista ser “pecado” segundo o jornalista.

     O próprio jornalista diz que as canções que falavam mais em um Deus do AT real da Bíblia, tem se transformado em um Deus mais camarada. Isso quer dizer, que as letras, tem ido mais de encontro com as necessidades das pessoas? Não, absolutamente não, mas a autoajuda, as promessas de milagres bênçãos e Cia, têm sido a letra de muitas músicas e mensagens, em substituição à mensagem do arrebatamento, salvação e arrependimento do pecado.

     Na verdade, não fomos chamados para sermos estrelas, para ter sucesso financeiro, nem para se destacar como queridinhos dos intelectuais, mas para sermos testemunhas de Cristo.  E sereis minhas testemunhas... Ide pro todo mundo e pregai o evangelho, as boas novas...

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Silas Malafaia e sua Metamorfose



No dia 19 de maio, sábado no seu programa, Silas Malafaia desafiou a todos os blogueiros, críticos, donos de sites e a toda comunidade das redes sociais a assistir duas mensagens suas, que serão exibidas em Junho. O desafio é mostrar onde está o erro teológico de Malafaia, quando prega sobre a teologia da prosperidade. Não precisamos nem assistir suas mensagens, basta ver seus vídeos, que logo tiramos a nossa própria conclusão pelas palavras do próprio Malafaia.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A igreja frente ao homossexualismo

São diversos os textos, ensinos e mensagens sobre o homossexualismo. Os fundamentos bíblicos são evidentes e nos convencem da gravidade do pecado, os empenhos científicos para mostrar que o homossexualismo é aprendido e imposto, e ninguém nasce homossexual, tem contribuído para a compreensão deste assunto. Temos material de sobra neste aspecto, e o assunto já se tornou corriqueiro. As advertências nos nossos púlpitos que Deus também ama o homossexual e quer salvá-lo, são sempre repetidas pelos que fazem uso da palavra.


     Todavia quero fazer algumas observações de um ângulo diferente. Concordo com o que pontuei acima, mas insisto em dizer que nós não estamos fazendo nada para evangelizar o mundo Gay. Claro que nosso trabalho de evangelização vai mal, já estivemos em outras décadas mais empenhados com a evangelização. Lembram-se da década da colheita? Trabalho desenvolvido para todo Brasil pelo pastor Valdir Bícego? Se voltarmos antes, nos trabalhos de evangelismo pessoal, e as cruzadas, feitas pelos pioneiros da igreja, e fizermos uma comparação com nossos dias atuais, estamos realmente deixando o trabalho de evangelização a desejar.



        Mas quero tratar neste texto apenas da evangelização ao homossexual. Sabemos que Deus o ama, quer salvar, tem poder para transformá-lo, mas não estamos empenhados em ganhar esse pessoal para Cristo. Aliás, nem estamos preparados para receber estas pessoas em nossas igrejas.

     A igreja que deveria ser lugar de recuperação, de acolhimento e de transformação, não está preparada para esta situação. Nestes dias tenho refletido bastante sobre estas pessoas, uma vez que o homossexualismo é um tema presente na mídia, nas mensagens evangelísticas e estão em crescimento descomunal, e não temos um programa e nem preparo para recuperação destes indivíduos.

  
       Como não temos condições de ajudar alguém que pede socorro? Que tem sede de mudanças, que está chorando pedindo ajuda por não ter ninguém aqui que o posso estender a mão? A igreja não é o hospital espiritual para os enfermos da alma? Jesus não é o médico dos médicos? Como o peixe morde a isca e balançamos a vara e retiramos o anzol de sua boca? Por isso disse a princípio que não estamos preparados para lidar com os homossexuais, não temos estruturas emocionais para lidar com a sua situação. Não separamos profissionais da área da psicologia com conhecimentos bíblicos para trabalhar na recuperação destas pessoas.


      Minha reflexão é: Hoje não somos mais uma igreja de evangelização, mas de construção. Os grandes empreendimentos da igreja é que geram resultados, fama, viram notícias e trás promoção. Precisamos voltar ao início de tudo, e precisamos praticar o segundo maior mandamento, amar ao próximo como a nós mesmo.

sexta-feira, 16 de março de 2012

O DESTINO DAS ALMAS DOS JUSTOS E DOS ÍMPIOS


Antes da ressurreição de Jesus, a alma dos mortos tinha como destino o hades conhecido como lugar dos mortos. Com o passar dos tempos o lugar passou a significar inferno e assim é compreendido pelos escritores do Novo Testamento (Mt11. 23; Lc 10.15 e 16.23). Os judeus no tempo de Cristo designavam este lugar no centro da terra. O hades era separado por um grande abismo, de um lado o seio de Abraão, onde os justos permaneciam neste lugar de delicia. Do outro lado estava o lugar de tormentos, os ímpios permaneciam neste local. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;

E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado (Lc 16:20-25).

Quando Cristo morreu, foi até ao hades e pregou aos espíritos em prisões. Não uma pregação para arrependimento e retorno do local, mas um anúncio do grande dia do seu triunfo, pregado pelos santos do AT. Depois na sua ressurreição levou os mortos para o céu, a um ligar denominado paraíso.  Os que morrem em Cristo hoje, não vão mais ao hades, mas ao céu, o paraíso debaixo do trono de Deus.Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, E deu dons aos homens. Ora, isto-ele subiu-que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas” (Ef 4:8-10).

Em apocalipse João vê as almas dos que morreram durante a grande tribulação. Elas estavam no paraíso, no céu, não mais no sheol ou hades. Estas almas dos mortos em Cristo durante a tribulação ressuscitarão no final da grande tribulação, para reinarem com Cristo.E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos” (Ap 20:4).

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A PRIMEIRA E A SEGUNDA RESSURREIÇÃO


A primeira ressurreição. Começou com os santos que ressuscitaram depois da ressurreição de Cristo. Divide-se em três fases distinta sendo a primeira a ressurreição de Cristo e de muitos santos do AT identificados como as primícias dos mortos. Jesus e os santos ressurretos depois dele, simbolizam o primeiro molho de trigo colhido em Israel nos tempos do AT (Lv 23.10-12; 1Co 15.23). “Os sepulcros se abriram, e os corpos de muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos” (Mt 27:52-53).

E Continua a outra fase ainda na primeira ressurreição por ocasião do arrebatamento da igreja estes mortos são os que morreram em Cristo, desde a época da fundação da Igreja por Cristo, até perto do arrebatamento da igreja. “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Tss 4:16-17).

A terceira fase da primeira ressurreição são os mortos durante o período da Grande Tribulação, estes são chamados de mártires da Grande Tribulação. São considerados os restolhos da colheita, ou em outras palavras as espigas da colheita (Ap 6.9-11; 7.9-17; 14.1-5; 20.4,5). Estes morrerão durante a grande tribulação sem aceitar adorar a besta, mas ressuscitarão para entrarem no milênio.E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição” (Ap 20:4-5).

A segunda ressurreição. Tem um espaço enorme entre a primeira, apesar de Daniel colocar como se fossem simultâneas. “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno” (Dn 12:2). Mas a segunda ressurreição ocorrerá depois do milênio. “Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram”. Esta é a primeira ressurreição (Ap 20:5).

Estes outros mortos são os ímpios que ressuscitarão para vergonha e desprezo eterno, ressurgirão para o julgamento no trono branco. A própria Bíblia enfatiza que a primeira ressurreição é para o bem aventurado, os santos que reinarão com Cristo no milênio. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos” (Ap 20:6).

Apesar dos textos citados acima com clareza de distinção na ressurreição entre ímpios e justos, muitos teólogos têm um interpretação diferente. Muitos teólogos arminianos e reformados creem numa ressurreição simultânea. Vale ressaltar que tais teólogos não interpretam literalmente o texto, nem são pré-milenistas, havendo assim divergência de interpretações.

Mas existem outros textos da Bíblia, que denota a diferença de ressurreição entre ímpios e justos. Lucas 20: 35-36, Marcos 12:25, Apocalipse 20: 5-6, Atos 4: 1-2 e Filipenses 3:11. Nestes textos a palavra ressurreição vem seguida de dentre os mortos, mostrando a separação entre a ressurreição dos justos que e chamada de primeira ressurreição, e a dos ímpios chamada de segunda ressurreição.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Sen. Magno Malta, PR/ES, faz críticas a ministro por declarações durante Fórum Social


Senador evangélico Magno Malta (ES), líder do PR, indignou-se com a postura do Ministro e ex-seminarista Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. Trouxe à tona a fala e o comportamento do ministro durante Fórum Social. Malta se irritou com a duplicidade de caráter do ministro e a política dupla do mesmo.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A TRANSFORMAÇÃO DO CORPO


Nosso corpo será o mesmo, porém transformado e glorificado conforme o corpo de Cristo. “Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, para serem semelhantes ao seu corpo glorioso” (Fl 3:21).

Cristo depois do corpo transformado não estava mais limitado às barreiras físicas nem à lei da gravidade. Ele entrou na sala onde os discípulos estavam a portas fechadas, (Jo 20.26) desaparecia de um lugar e aparecia em outro sem precisar de transporte. O corpo transformado é diferente e ilimitado quanto às questões físicas. O corpo de Jesus era diferente depois da ressurreição, as portas fechadas não impediam a entrada dele, aparecia e desaparecia quando quisessem o que Paulo chamou de corpo transformado e glorificado.

Não importa de que maneira os corpos foram sepultados, se nos mares, queimados, na cova etc. Mas estes mesmos corpos serão ressuscitados e transformados.Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos” (Is 26.19).

O corpo dos ímpios da mesma maneira será recomposto as partículas físicas e transformados em corpos espirituais, mas sem a devida glória. As almas e os espíritos se unirão aos corpos dos ímpios para o julgamento (Ap 20.12; Dn 12.2). Os mortos em Cristo estão no lugar de descanso mais sem a glória dos corpos, e os ímpios estão no lugar de sofrimento sem a totalidade de seus corpos. Ambos terão corpos transformados, uns para a glória e alegria eterna (justos) e outros receberão corpos transformados para o sofrimento eterno.

Há quem diga que nosso corpo não será material transformado, apenas corpo espiritual. A ressurreição de Cristo é uma demonstração de como será nosso corpo. Jesus convidou os discípulos a examinar o seu corpo: Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente” (Jo 20:27).

Jesus comeu naturalmente peixe “Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel; O que ele tomou, e comeu diante deles” (Lc 24:42-43) e ainda falou que seu corpo era constituído de carne e osso, e explicou que um espírito não tem carne e osso “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24:39).

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A RESSURREIÇÃO NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTO

A ressurreição no AT é mostrada às vezes com a restauração de Israel. Esta ideia está explícita nos livros de (Ez 37.12-14; Os 6.2; Is 26.19). Mas a ressurreição no AT era esperada, apesar de pouca clareza, percebemos a crença na ressurreição. Jó fala de uma maneira esperançosa demonstrando crer na ressurreição (Jo 19.26,27). Daniel escreve que haverá uma ressurreição de corpos, tanto para justo quanto para os ímpios (Dn 12.2).

No dia de pentecostes, ao cair o Espírito sobre os discípulos, Pedro no seu sermão mostrou a crença na ressurreição. O livro de Isaías no capítulo 53 está relatado o sofrimento de Cristo, que sofreu injustamente até a morte. Mas a satisfação do Messias é mostrada do seu trabalho é descrita no livro. Isaías faz uma forte alusão à ressurreição de Cristo.

Pela ocasião do arrebatamento da igreja, os que são fiéis e fazem parte da igreja de Cristo ressuscitarão. Esta igreja não tem placa, denominação específica, nem raça, mas são todos os santos seguidores de Cristo e fiéis à sua Palavra, estes subirão no arrebatamento.

Agora os santos que morrem em Cristo hoje, sem alcançar a promessa do arrebatamento, mas morrem fiel a Deus, estes ressuscitarão e serão arrebatados juntos com os santos, veja nas palavras de Paulo: “Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá do céu, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois disso, os que estivermos vivos seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre” (1 Ts 4:16-17).

Veja que Paulo não esperava a morte, mas o arrebatamento, ele usa o verbo presente quando afirma “os que estivermos vivos seremos arrebatados”, ele se incluía nos arrebatados. Escrevendo aos coríntios, ele se incluía também neste grande evento: “Eis que eu lhes digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados” (1 Co 15:51). Grifo meu. Paulo escreveu esta carta aos coríntios, porque os filósofos gregos não criam na ressurreição do corpo. Apesar de crerem na imortalidade da alma. Essa influência chegou a levar muitos cristãos em Corinto a dizer que não há ressurreição. Paulo escreve a carta com argumentos contundentes provando que haverá a ressurreição.

domingo, 8 de janeiro de 2012

A RESSURREIÇÃO DE JESUS É A NOSSA ESPERANÇA (Parte 2)


Sobre a história da ressurreição podemos citar três aspectos que a transformam em um grande valor para se tornar conhecido:

1º Desde o início da Igreja o fato da ressurreição já era conhecido.

2º A incredulidade dos discípulos a este acontecimento torna impossível a criação deste fato por eles. Somam-se a isto os valores éticos e o sistema da época em que viviam.

3º Nenhuma explicação coberta de razões foi encontrada para o fato de o sepulcro ser encontrado vazio.

Podemos concluir com estes três aspectos que a ressurreição é algo que não pode ser negado historicamente. As evidências são fortes demais para não notarmos que alguma coisa aconteceu. Assim como os primeiros cristãos experimentaram esta maravilha, os cristãos atuais podem testemunhar da presença viva e real e que Jesus nasceu, viveu, morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou.

Notas importantes no Novo Testamento sobre como os cristãos primitivos faziam a interpretação da ressurreição de Jesus.

Segundo o historiador do livro de Atos dos apóstolos, com a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes deu-se o início da pregação cristã. Jesus é ressuscitado por Deus, afirma Pedro em sua primeira pregação (At 2.24). Nesse momento o conceito teológico de Jesus ter ressurgido é enfatizado. Assim a ressurreição mostra que tudo o que Jesus fez e falou teve a aprovação de Deus. E as profecias que falaram a respeito do Messias tiveram neste momento o seu cumprimento mostrando que Deus não é homem para que minta. E que tudo aquilo que aconteceu já havia sido predito milhares de anos antes pelos profetas.

Também podemos ver na primeira pregação de Pedro uma importante colocação: Os grilhões da morte são rompidos na ressurreição; A morte não podia neutralizar Jesus. Por isto foi proclamado como o Vitorioso que venceu a morte para todo o sempre. A vitória não consiste em apenas voltar dos mortos. Desde o Antigo Testamento muitas pessoas voltaram a viver mais na seqüência morreram novamente. Lázaro também voltou dos mortos bem como a filha de Jairo, e ambos voltaram à tumba. Mas a vitória de Jesus sobre o poder da morte é eternamente. Esta é o último inimigo que representa todas as forças do mal. Esta concepção é o fundamento de toda a fé cristã. (1º Co 15.20).

Nos tempos de Jesus havia grandes discussões quanto à existência da ressurreição dos mortos. Esta idéia tinha a apologia dos fariseus enquanto que era rejeitada pelos saduceus. A esperança da ressurreição para os cristãos não parte de convicções ou especulações antropológicas de que existe algo no ser humano que é imortal. A fé cristã é fundamentada somente na ressurreição de Jesus Cristo. Também aqueles que são seus seguidores fiéis receberão esta dádiva de Deus no dia em que o Senhor voltar para arrebatar seu povo. Receberão um corpo glorioso e apto para viver eternamente nas moradas celestiais.

É visto diferentes tendências na História da teologia em relação à ressurreição de Jesus. O lado histórico é marcado por alguns que querem cientificamente mostrar provas em relação à facticidade da ressurreição. A argumentação que usam para defender isto dentro da história é que só há sentido falar da ressurreição e da cruz como fatos históricos se a realidade destes fatos fosse verificada pelos próprios historiadores.

De outra maneira, existem outros teólogos que falam que não há importância alguma na historicidade. O que tem valor é o aqui e agora. Para os que vão mais adiante têm a concepção do sepulcro vazio apenas como um simbolismo. Acreditam que não traria mudança nenhuma se fosse encontrado o túmulo real de Cristo com o seu cadáver. A ressurreição continuaria para aqueles que possuem a fé.

Focalizadas apenas por um ângulo as duas tendências implicam problemas. Mais do que uma discussão atinente a realidade de fatos históricos é o anúncio da ressurreição de Jesus Cristo. Ele surge da sua presença pela experiência em nosso mundo real aqui e agora. Por outro lado, a mensagem de que Jesus morreu e ressuscitou é muito mais do que apenas uma interpretação simbólica da cruz.

A interpretação que devemos ter em relação à ressurreição de nosso Senhor é que esta última jamais poderá ser totalmente compreendida pela mente humana. Os escritores dos Evangelhos interpretaram este acontecimento como um milagre divino. Com isto, a ressurreição é uma realidade que vai além das nossas interpretações e reflexões, com uma profundidade muito maior em sua essência que os nossos raciocínios não têm condições de decifrar.

O sepulcro foi o lugar onde se deu início à ressurreição. No lugar de eterna destruição brota a vida nova e sem fim. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância é a promessa que se cumpre através da ressurreição. Quem se alimenta desta promessa é a esperança bem como também a prática da caridade para transformar e aliviar.

Um novo futuro para o homem em toda a sua maneira de viver agora é visto através da ressurreição, que é uma poderosa ação de Deus na vida do homem.

Todas as pessoas se questionam como será a vida após a morte. Todos os cristãos são interrogados sobre suas convicções em relação à ressurreição dos mortos por pessoas de outras religiões que pensam diferentes a este respeito. Muitos não crêem em qualquer possibilidade de a vida continuar após a morte. Outros acreditam que mesmo após a morte a vida continua em uma dimensão espiritual. Porém outros afirmam que com a morte tudo se acaba e a esperança de se viver no porvir não passa de uma ilusão.

A resposta para tudo isto podemos encontrar nos testemunhos da bíblia Sagrada à morte e a vida eterna. A fé que os cristãos primitivos professavam sobre a ressurreição dos mortos nos mostra claramente a maneira como encaravam a morte.

É grande o conhecimento entre os cristãos sobre a composição do ser humano como físico através do corpo e espiritual através da alma. A igreja teve forte influencia dos filósofos gregos ao não dar uma posição positiva para o corpo. Por ser material e limitado era considerado como um cárcere para a alma que seria liberta e imortal quando chegasse à morte. Daí o desejo e a espera pela morte onde a libertação da alma traria uma vida mais serena e sem fim.

Os ensinamentos destes filósofos são idéias errôneas para os ensinamentos bíblicos sobre o Homem. Observamos no começo da criação que tudo o que Deus criou viu que era bom. Nisto é incluído o corpo humano que também é uma obra de Deus e não uma prisão para a vida. O apóstolo interroga: Ou não sabeis vós que o vosso corpo é templo e morada do Espírito Santo o qual está selado para o dia da redenção?

Na experiência natural que possuímos sabemos que a morte é algo certo que sobrevirá a todos. Todo o ser vivente expirará um dia. Por mais longa que seja a vida um dia ela chegará ao fim. Mas a bíblia nos faz entender que a morte não leva ninguém ao vazio da existência e que nada nos separará do amor de Deus.

A angústia da morte com seu terror tenebroso já foram derrotados pela vida na ressurreição de Jesus Cristo. A esperança de todos os que morreram em Cristo é a vitória de Jesus sobre a morte em sua ressurreição.

Alguns estudiosos da bíblia afirmam que na morte de cada pessoa inicia-se a ressurreição. Todas as noções materiais que usamos para saber da nossa existência e do espaço que usamos não são úteis para a eternidade quando morremos. Assim, o dia da morte é o derradeiro dia começando então a eternidade. Aqueles que morreram em Cristo encontrarão o Deus todo poderoso. Neste termo não fica fácil não saber o que o Novo Testamento diz a respeito do tempo da ressurreição dos mortos ímpios. Os textos do Novo Testamento parecem concordar que no último dia haverá a ressurreição dos ímpios, ou seja, no Juízo Final, quando todos serão julgados por Deus segundo os seus atos enquanto viviam.

Não é sobre o corpo que se tem a vitória na ressurreição. A vitória é sobre a morte. O ser humano só tem existência na sua corporalidade porque é um todo. É exatamente por isto que divulgamos a nossa convicção na ressurreição do corpo. Nós não somos nós mesmos sem um corpo. O fim da velha existência é a morte! Tudo o que sobrevirá depois será nova criação de Deus. Contudo a morte não poderá nos separar de Deus, pois o Espírito Santo nos transforma enquanto vivemos.

Não somos tirados de Deus quando morremos, mas passamos a dormir no Senhor à espera da ressurreição quando seremos transformados em uma nova criação. Assim teremos um corpo celeste e glorioso que jamais terá fim. Teremos segurança eterna sabendo que a morte não mais nos atingirá. É um grande conforto para nós sabermos que quando chegar o dia de nossa partida não seremos lançados em um vazio, sem esperança alguma de voltar a viver. Mas por sermos fiéis a Deus seremos levados por ele para as mansões celestiais para viver eternamente com ele. Lá não haverá pranto, tristeza e nem dor. E toda a lágrima será enxugada pelo cordeiro que nos deu vida eterna. E nos livrou para todo o sempre das garras do pecado e da morte.