Alerta Final

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sábado, 25 de julho de 2009

Mensagens Subliminares Evangélicas




Mensagens Subliminares Evangélicas

Mensagens Subliminares. Fiquei curioso pelo grande número de vídeos relacionados ao tema, mas, sobretudo pela grande quantidade de músicas evangélicas contendo estes efeitos. Resolvi lhe dar atenção e verificar o que era: Uma vez interrogado se as Mensagens eram verdade ou não, confirmei que sim, no entanto duvidando da veracidade da matéria decidi eu mesmo verificar o que acontece e veja só o que descobri:


Para muitos cristãos evangélicos isso pode parecer sensacionalismo e bizarro por ser um assunto novo em nosso meio. Mas isso é tão antigo lá fora que já não é mais novidades em meio aos cantores seculares, que por sinal, já usam deste recurso desde a década de sessenta: Os Beatles já o usavam em grande parte de suas músicas. Mas não quero desvirtuar o tempo do leitor com frases bizarras que há muito tempo já morreram, mas simplesmente explicar o que são mensagens subliminares, como é feita, serve para quê, se é real ou não, visto que, muita gente tem dúvidas se isso é mesmo real ou fantasia.


Mais afinal o que são mensagens subliminares? São mensagens gravadas nas músicas que ao serem reproduzidas ao contrário, trazem uma mensagem diferente daquela que é reproduzida normalmente. Digamos que se fosse possível rodar um CD ao contrário, ouviríamos muito bem essas mensagens. Antigamente isso era tão simples, pois bastava girar o disco vinil com o dedo ou dobrar uma fita cassete. Mais surgiu um novo recurso com a música digital: O computador! Com um simples software, poderemos analisar sistematicamente palavras por palavras e frases inseridas no meio do canto.


Usando o Sound Forge, fiz esta pesquisa e constatei que estas palavras são colocadas propositalmente e com algum objetivo. Um cantor interrogou-me se em suas músicas haveria este tipo de frase ou não. Outro alguém ceticamente disse-me que qualquer música tocada ao reverso traz estas mensagens mesmo, e além do mais, poderemos traduzi-las para o que quisermos ouvir. Definitivamente os dois estão totalmente equivocados. Ainda assim respondi ao primeiro que haveria sim mensagens em suas músicas, mas com uma condição: Caso ele mesmo as tivessem colocadas. Jamais uma mensagem subliminar aparece em uma canção aleatoriamente.



E caso aparece uma palavra ou duas, será normal. Mas uma frase inteira, e no caso de diversos hinos que aparecem em todo o texto, é muita coincidência! Neste caso sim sou cético para crer que uma música inteira revertida traz coincidentemente uma mensagem subliminar do início ao fim. É impossível! Uma música sem mensagens subliminares reproduzida ao contrário traz um grande número de palavras sem sentidos, sem sinônimos, ruídos incompreensíveis e sem significado algum gramatical.


O interessante é notarmos como é feito uma mensagem subliminar. Vale explicar que a pronúncia das palavras não são exatas e perfeitas, visto que, tudo ficará totalmente ao contrário. Não fosse assim haveria uma enorme quantidade de palavras sem sentido tocadas na música no modo normal. Por exemplo, a frase Jesus é bom ao contrário seria mob é suseJ. Porém para inserir esta frase como uma mensagem subliminar ninguém a pronunciará do modo citado anteriormente. Caso contrário quando alguém falasse qualquer palavra estranha, seria fácil demais para ser descoberto por qualquer um que usasse a gramática para verificar estas situações.

Assim ninguém sai cantando por aí obaid, obaid e obaid para louvar o diabo, pois diabo ao contrário se escreve obaid. As músicas com mensagens subliminares possuem frases bem maiores pronunciadas várias vezes. O que fica explicado é que várias frases colocadas de um modo proposital e com um fim no decorrer de toda a música,( as que analisei), justamente para gerarem uma mensagem ao contrário. Existem músicas a velocidade como foi pronunciado cada palavra, a articulação de toda voz e até a tonalidade certa para se ter um efeito ao reverso de cada som! Estas mensagens não geram só uma palavra ou poucas frases com sinônimos sinistros, mas um texto completo de adoração satânica. Seria coincidência demais? Só cego pra não ver, pois a proporção de erro é de uma em um milhão! É impossível!



E o curioso é que jamais veremos uma mensagem subliminar boa que fale em Jesus, Deus, amor, salvação e perdão. Por que será que só trazem frases diabólicas, sexo, satanismo, drogas, ocultismo e até pornografias? Quer dizer que a coincidência não traz coisas boas? Só más? Fique ao leitor a conclusão. E para fechar este parágrafo veja como é feito uma mensagem subliminar: O produtor terá que gravar a palavra, frase ou texto na íntegra em um sistema para ser reproduzido (tocado) normalmente. Ou seja, em primeiro lugar a mensagem subliminar é criada antes de qualquer música.



Tudo o que você ouve ao reverso foi criado primeiro. Isso anula qualquer coincidência. Depois com o uso do loop (repetição) em cada palavra o produtor achará facilmente outra similar a aquela criando assim um texto inocente para qualquer tipo de música evangélica ou não. Às vezes a junção de duas palavras servirá para uma, outras vezes o final de uma com o começo de outra é que servirá para a elaboração de uma palavra ou frase que deverá ser ouvida. Por isso na música o contrário de ROMA nem sempre será AMOR. (leia amor ao contrário). Infelizmente também Jesus nem sempre será Jesus.


Ouvi o que um cantor pregador disse para defender tais músicas em nosso meio. Talvez devêssemos analisar seus trabalhos para descobrirmos tamanha fúria e apologia a algo tão suspeito... Agora o leitor poderá ficar imaginando para quê serve tudo isto, ou se provoca algum efeito nas pessoas que ouvem este tipo de mensagens ou não. Sim, o resultado é catastrófico. Uma mensagem reproduzida no modo normal você tem o direito de aceitar, rejeitar, analisar, discordar, corrigir e deixar de lado. Já no modo oculto não: você pensa que está ouvindo aquilo que gosta enquanto seu subconsciente é bombardeado por mensagens que não lhe dão o direito de verificar se é certo ou errado, bom ou ruim, enfim se é do bem ou maligno.



Você é apenas o receptor: queira ou não tudo irá para a sua memória subconsciente. Daí a nossa responsabilidade de alertar a todos sobre o perigo que isto poderá causar em nosso meio: Rebeldia geral, desinteresse pelas coisas de Deus, desvalorização das sagradas escrituras e esfriamento espiritual total. Hoje o desviado é diferente. Odeia as coisas de Deus, muitos não se intimidam em adentrar no satanismo, muitos são verdadeiros trabalhadores contra a religião enquanto outros foram tão inofensivos e agora são delinqüentes totalmente marginalizados. O mundo já passou por isto e o caos é bem conhecido:



Esta nova geração não acha o ocultismo estranho, a prostituição é coisa normal e corriqueira, as drogas para os nossos jovens é cada vez mais, algo normal e inofensivo, e, tudo isto vem sendo pregado há décadas por cantores de rock (com as mensagens subliminares) que só agora podem colher seus frutos malignos. Agora nós os evangélicos somos a bola da vez. Sejamos sábios para não deixarmos isto acontecer. Quem tem ouvidos ouça: Se possível enganaria os escolhidos, por tanto vigiai e orai porque a nossa redenção está próxima.


Texto de


Ev. Geziel Silva Costas

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Jesus o filho Eterno de Deus


Introdução
Nesta lição, aprendemos que Jesus, é filho eterno de Deus Pai, e sua natureza humana. João explica perfeitamente em sua carta que o verbo é preexistente, mas assumiu a natureza humana tornando-se igual aos seres humanos. Deus invisível se faz visível, Ele se revela ao homem, paulatinamente. O Senhor Jesus Cristo é a figura central de toda realidade cristã. Por isso as verdades a seu respeito são centrais para o cristianismo.


Na leitura bíblia em classe desta segunda lição (Jo 1.1-4) O verbo estava com Deus, e o verbo era Deus, mostra uma existência singular, de alguém real e específico. Estas duas expressões simultâneas e verídicas mostram que Jesus sempre existiu e juntamente com o Pai. A prova vem neste verso: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3). “Ele estava no princípio com Deus” .(Jo 1.2)João apresenta Cristo mediante o termo na língua grega, “logos” que significa palavra, demonstração, mensagem, declaração ou ato de falar.

“O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”; (Cl 1.15). Algumas denominações citam este verso para afirmarem que Jesus é criado, é o primeiro a ser criado por Deus pai. E segundo eles, não pode ter a natureza divina, uma vez que é o primogênito da criatura. Na verdade, Paulo toma termo emprestado da formação judaica, “Primogênito” o que era uma maneira hebraica de dizer a alguém: “Você é especial, honrado”!

O povo de Israel foi chamado de primogênito “Então dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel {é} meu filho, meu primogênito” (Ex 4.22). O rei Davi também “Também por isso lhe darei o lugar de primogênito; fá-lo-ei mais elevado do que os reis da terra” (Sl 89.27). Nem por isso a palavra está se referindo a Israel e a Davi seu nascimento físico, até porque Davi era o caçula, mas está sim destacando o lugar de honra onde Davi e Israel chegariam.

I. O PROPÓSITO DO AUTOR DA ESPÍSTOLA

João escreve esta carta com o propósito de desmascarar as heresias existentes da época, e deixar claro que Jesus é o filho de Deus, Eterno, salvador, possui a natureza humana e divina. As doutrinas de Cristo têm sido submetidas às mais diversas heresias, com tentativas de por o Cristianismo ao descrédito. Nos temos do Novo Testamento já haviam heresias a respeito de Cristo: “Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus” (1 Jo 4.2); Nos séculos II e III, já negavam a existência física de Jesus, foi a heresia docética precursora da época.

Nos tempos dos pais da igreja, já havia diferentes interpretações e ramificações na igreja.

A Escola de Alexandira interpretava a Bíblia sobre forma alegórica, quanto à divindade de Cristo defendiam bem, mas quanto à natureza humana deixavam a desejar.

A Escola de Antioquia interpretava Literalmente as Escrituras, quanto a natureza humana de Cristo defendiam bem, mas eram poucos esclarecidos quanto à divina.

Os pais da igreja levavam a sério o estuda da Bíblia, e quaisquer heresias tentavam estingui-las com a explicação extra da Palavra, por acharem que isso interferia na salvação. Veja alguns tipos de escolas da época, que se tornaram heréticas:

O DOCETISMO

Negavam a realidade da humanidade de Cristo, para eles, Cristo não poderia salvar ninguém, pois morreu num corpo humano para destruir o domínio de satanás sobre a humanidade.

O EBIONISMO

Não acreditava que Jesus era Deus, para eles somente o Pai é Deus. Ensinavam que Jesus era mero homem filho d José e Maria. Alguns ainda diziam que Jesus foi feito Filho de Deus no Batismo, este ensino, o adocionismo deu muito trabalho aos apóstolos.

O ARISNISMO

Ário século IV, dizia que o Filho não é verdadeiramente Deus,e sim um a criação dele. Muitas outras heresias de Ário foram debatidas no Concílio de Nicéia por Atanásio, e estas batalhas foram ganhas.

O APOLINARIANISMO

Apolinário de Laudicéia, século IV, participou do Concílio de Nicéia, concordava com a doutrina ortodoxa sobre Cristo. Porém tinha dificuldade de entender a natureza divina, como poderia Jesus ter espírito, alma, corpo e a divina? Ele era alguém de quatro partes? O Concílio de Constantinopla, em 381 d.C refutou os ensinos de Apolinário.

O MONARQUIANISMO

Notocante a doutrina da Trindade o monarquianismo interpretava também erroneamente a natureza de Cristo.

O NESTORIANISMO

Nestório início do século V, entre as várias heresias produzidas por ele, dizia que o LOGOS, a Deidade completa, habitava em Jesus da mesma forma que o Espírito Santo habita no crente. Com isso ele fazia confusão entre as naturezas de Cristo. Ensino este rejeitado no Concílio de Éfeso 431 d.C

O EUTIQUIANISMO

Eutíquio século V, ensinava que para Jesus possuir as duas naturezas, tinha um corpo humano divino, diferente do nosso. Foi debatido e rejeitado no concílio de Calcedônia 451 d.C

II. A VIDA ETERNA MANIFESTA EM CRISTO

Poderíamos citar as mais de centenas de versículo sobre Jesus e a sua divindade. Ele é chamado de “Deus” e “Senhor” e vemos também outros títulos da divindade empregado à ele.

“Porque foi do agrado {do Pai} que toda a plenitude nele habitasse” (CL 2.9).

“Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”; (Cl 1.19). Ele é corretamente chamado de Emanuel, isto é: Deus conosco (Mt1.23).

Além de muitas passagens bíblicas sobre a divindade de Jesus, vemos no texto sagrado, muitos atos dele, que somente uma pessoa divina praticaria. Os atributos da divindade, a onipotência, onisciência, onipresença e eternidade são atributos específicos da divindade. Jesus mostrar sua eternidade quando diz: “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse eu sou” (Jo 8.58). “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro” (Ap 22.13).


quarta-feira, 1 de julho de 2009

A primeira carta de João lição n°1

INTRUDUÇÃO


A primeira carta de João é na realidade um discurso teológico. Esta lição serve para aprendermos mais sobre o amor de Deus. Realça ao amor de Deus como exemplo a seguirmos em nossos relacionamentos. Mostra o quanto devemos ter uma vida íntegra obedecendo às determinações de Deus. Numa época em que muitos estão sendo enganados, esta lição chega desafiando-nos a preservarmos a verdade pelo cultivo da comunhão com Deus.


I-ENTENDENDO A CARTA DE JOÃO, O APÓSTOLO


Não encontramos nada sobre João nesta carta. Mas as testemunhas do século II como Papias, Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria afirmaram que ela foi escrita pelo apóstolo João. Todos os pais da igreja grega e latina aceitaram esta epistola como joanina. O nome de João era bem conhecido dos leitores, e tornava-se desnecessário sua menção nominal. Alguns críticos rejeitam a atribuição a João como o autor da carta. Mas o vocabulário e as características são idênticos ao do evangelho de João.


Eusébio em sua História Eclesiástica (323 d.C) fazem menção duas pessoas diferentes com o nome de João: João o “Ancião” e João o “Apóstolo”. Mas os dois, no entender da igreja primitiva seriam a mesma pessoa. Isso não contradiz o consistente reconhecimento que a igreja tinha de que o livro foi escrito pelo apóstolo João. Para quem ela foi escrita? Quem é o destinatário? Onde começa a introdução e onde está a conclusão? Não vemos saudações nenhuma. Por estas e outras razões consideramos um discurso teológico.


Mas na verdade esta carta foi dirigida às igrejas da Ásia Menor, é um ensino pastoral de João. Os irmãos estavam precisando de conselhos, ajuda, e João os ajuda a viverem na fé de Jesus Cristo. Pelo menos vejo na carta de João cinco propósitos; promover a comunhão (1.3), produzir a fidelidade (14),proteger a santidade(2.1), prevenir a heresia (2.26) e proporcionar a esperança (5.13).


II-CONHECENDO O AUTOR DA CARTA


Alguns estudiosos dizem que esta carta foi escrita de Éfeso (na região oeste que hoje é a Turquia) por volta dos anos 90 d.C, quando a perseguição foi interrompida durante o fim do reinado de Domiciano (81-96 d.C). O motivo que levou João a escrever a carta, eram alguns elementos estranhos que perturbavam os irmãos da Ásia, e queriam por em cheque sua fé e dissipar a comunhão deles. As heresias destas pessoas negavam que Jesus é o Cristo (Jo 2.22), ou que Jesus veio em carne (Jo 4. 2,3). Na área moral ensinavam que não era necessária a fé salvífica, e a obediência aos mandamentos de Jesus, nem uma vida santa separada do pecado e do mundo.


Quem eram esses elementos? João não diz, mas com certeza trata-se dos ensinos do gnosticismo que se infiltrava entre a os irmãos. A heresia gnóstica ensinava que a matéria é inerentemente má, e um ser divino de maneira nenhuma poderia possuir em seu corpo a carne humana. Faziam então distinção entre o homem Jesus e o Cristo espiritual que veio sobre Jesus em seu batismo, mas o deixou antes de sua crucificação. Outra variação foi o docetismo (de dokeo, “parecer”), a doutrina de que Cristo apenas aparentava ter um corpo humano. O resultado em ambos os casos foi o mesmo- uma vazia negação da encarnação.


Os gnósticos também criam que sua compreensão do conhecimento oculto (gnosis) fazia deles uma elite espiritual, que jazia acima das distinções normais de certo e errado. Isto, na maioria dos casos, levou a deplorável conduta e completa desconsideração pela ética cristã.


III-O PROPÓSITO DA CARTA DE JOÃO


O primeiro versículo do capítulo um da carta, o que era desde o princípio... Este é Jesus Cristo. Ele estava no princípio com Deus. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus” (Jo 1.1,2). João começa a carta com uma certeza ímpar de que Cristo vive, seu ministério foi real, a fé não é vã. João escreve com convicção clara, para deixar bem patente aos irmãos a realidade. Ele fala como uma testemunha ocular, e dá testemunhos dos demais, pois eles ouviram, viram e apalparam Jesus, destacando assim que houve um contato real com ele. João apresenta o fundamento do cristianismo: Deus é amor e vida. Por meio do sacrifício de Jesus a nossa vida pode ser transformada, passando do pecado e da morte para a vida eterna.


No segundo verso da carta, João define a vida eterna em função de Cristo. “Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada”. Ela só pode ser adquirida mediante a fé em Jesus Cristo e a comunhão com ele. Deus é vida, os que andam em comunhão com ele precisam possuir essa qualidade de vida. A vida espiritual começa com o nascimento espiritual. O nascimento espiritual ocorre por meio da fé em Jesus Cristo. A fé em Jesus Cristo infunde em nós a vida de Deus- a vida eterna. Portanto aquele que anda em comunhão com Deus andará em luz, em amor e em vida. João aborda de maneira enfática a comunhão com Deus.


Ele queria que seus leitores nutrissem a certeza da habitação de Deus por meio de constante comunhão com ele (2.28; 5.13). A fé em Cristo precisa manifestar-se na prática da justiça e do amor pelos irmãos, o que por sua vez produz alegria e confiança na presença de Deus. I João foi também foi escrita com vistas a refutar os destrutivos ensinamentos dos gnósticos e destacar a realidade da Encarnação e a futilidade da confissão sem a prática. Estes anticristos fracassaram em três testes: Um viver justo, o amor pelos irmãos e a convicção de que Jesus é o Cristo, o Deus-homem encarnado.


1-Erro concernente a Cristo


Refutando os ensinos heréticos que permeavam as igrejas da Ásia, mostramos que as fraquezas e limitações presentes na vida humana, também estavam em Jesus homem.


a-Jesus possuía um corpo humano.
Nasceu como os bebês (Lc 2.7). Cansou-se (Jo4.6) teve sede (Jô 19.28). Teve fome (Mt 4.2). Ressuscitou dos mortos com um corpo transformado (Lc 24.39).


b)-Jesus possuía uma mente humana.
Ele passou por um processo de aprendizagem como todas as crianças. (Lc 2.52). Aprendendo a comer, a falar, beber e escrever, a serem obedientes a seus pais. Não sabia com uma mente humana a que dia e hora seria o arrebatamento (Mc13. 320)


c)-Jesus possuía alma humana e emoções humanas.
Angustiou-se (Jo 12.27). Entristeceu-se (Mt 26.38). Admirou-se de alguém (Mt 8.10. Chorou de tristezas (Jo 11.35). Foi tentado em todas as áreas, mas sem pecado (Hb 4.15).


2. Auto- engano moral


Circulava na igreja uma doutrina herética, de que nada que a pessoa faz através do corpo prejudica o espírito. Isso leva o apóstolo João a escrever a sua primeira carta. O Docetismo, essa negação da verdade, diziam ainda que Jesus não era homem, levou João a chamar estes ensinos de doutrina do anticristo. “Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo” (1 Jo 4.2-3).


Deus realmente quer salvar corpo, alma e espírito, foi o que Paulo ensinou aos cristãos de tessalônica. “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 5.23). O corpo também deve ser santificado, assim como a alma e o espírito pecam, o corpo também. Bebedices, glutonarias, são pecados do corpo (Gl 5.21).


O corpo sofre a transformação para o arrebatamento. "Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória” (1Co 15.53,54).


3. A auto-exaltação espiritual


Precisamos hoje dos dons de discernir os espíritos. “E a outro o dom de discernir os espíritos” (1Co 12.10). O engano sempre existirá, desde a era da igreja. Mas precisamos estar atentos à palavra de Deus, aos sinais, preparados para responder a razão da nossa fé “e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1 Pe 3.13).


Concluo dizendo que precisamos combater as heresias como os pais da igreja fizeram. Primaram pela verdade, encorajarmos irmãos a rejeitar o engano. “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes” (Tt 1.9).



Ev. Geziel silva Costa



Bibligrafia

Teologia sistemática (Wayne Grudem) VN

Teologia sistemática (Stanley Horton) CPAD

Dicionário Internacional de teologia VN

Descobrindo a Bíblia CANDEIA