Introdução
No último trimestre deste ano, estudaremos sobre Deus, e sua palavra. Nada mais importante do que ele. Muitas teologia no passado, tentaram explicar Deus , sua natureza e seus atributos morais. Mas ele não quer somente nos transmitir conhecimentos teóricos, mas quer um relacionamento experimentável, afinidade com escolhas.
A existência de Deus
Como sabemos que Deus existe?Porque ele se revela através da natureza, lembra do (Sl 19) os céus anunciando sua existência? Leia também (At 17.24-28 14.17). É interessante que a Bíblia não se ocupa em provar a existência de Deus, mas categoricamente começa falando se sua existência (Gn 1.1).Ele não precisa ser provado na lógica humana. Por mais que existam ateus, dizendo não existir Deus, a Bíblia os chama de néscios (Sl14.1), e por mais que digam que uma mentira dita cem vezes se torna verdade, eles podem dizer o quanto quiserem que Deus não existe. Em cada ser humano, existe a consciência, tribunal que julga nossas atitudes, por mais que o indivíduo diga que Deus é um mito, ou imaginação da mente, no subconsciente algo diz que existe um ser supremo, um ser soberano. É o espírito do homem precisando de Deus.
A diferença entre o Deus da Bíblia e os falsos deuses
Os atributos naturais de Deus, o diferencia.
Ele é Espírito, enquanto os outros deuses estão limitados a espaço, ele está em todos os lugares. Sua natureza espiritual é-nos de difícil entendimento, pois ainda não o temos visto conforme ele é. Por isso ele é Deus, porque é insondável e infinito.
Cognoscível. Jamais foi visto (Jo 1.18). Mas se revelou em diferentes ocasiões, não se revelou de uma só vez, mas paulatinamente durante os séculos, leia (Hb 1.1). Às vezes o método era externo, como uma voz, um vento,uma nuvem, um anjo. Outrora era interno como sonho, visão (EX 13.21,22; Nm 12.6; Dn 9.21; At 9.3,4), ele escolheu a maneira de se revelar. Os atributos naturais que o diferenciam dos deuses falsos continuam, ele é: Eterno, Onipresente,Onipotente, Onisciente, Sábio etc. Como também os atributos morais: Fiel, verdadeiro, bom, paciente, amor, gracioso, misericordioso, santo, reto, justo etc.
deuses que não são da Bíblia
O teísmo aberto, tem confundido o entendimento de muitos até no presente século em nosso meio evangélico. Ouvi de um ensinador cristão, dizendo com base em (Fl 2.7), que ele abriu mão de todos os seus atributos, quando encarnou. Alguns irmão contestaram: "E os milagres? Como ele realizava"? A resposta foi com outra pergunta: "Pedro, Paulo e demais realizaram milagres. Por isso eram Deuses"? Segundo esse ensinador que presenciei, Jesus operava milagres pelo Espírito Santo, não porque era divino. Concordo com o pr Silas Daniel e Jeremias do Couto quando dizem: “Filipenses 2.7 não está dizendo que Jesus esvaziou-se de seus poderes divinos (ou em relação a eles), mas sim da sua glória, isto é, da sua ‘dignidade divina’; nesse sentido, Jesus ‘tornou-se a si mesmo insignificante". "Jesus se esvaziou de sua glória celeste, não de seus atributos. Os atributos de Jesus continuavam com Ele e em plena atividade. Há muitas passagens nos Evangelhos que provam que seus atributos estavam em plena atividade”.
O deus da nova era
Na pós-modernidade tudo é relativo. Com super valorização do ser humano, surge uma espécie de razão que trás às claras hoje atos e ensinos antigos e discutíveis com mensagem de novas revelações. O resultado é a dificuldade que tem o homem moderno de encontrar Deus. Através do teísmo aberto, do misticismo e tudo quanto é ismo, o diabo afasta cada vês mais o homem de Deus. O evangelho é boas novas. Quais são essas novas? Que Cristo nasceu, viveu,morreu e ressuscitou e salva, cura, batiza e leva para o céu. Essas são as novas que impactaram o mundo, Se é notícias alvissareiras, porque é que elas não interessam ao mundo? Ao perdido, pecador? Porque estão sendo levados por caminhos do misticismo, mas vamos falar da verdade que liberta, e mostrar o Deus da Bíblia, o próprio, o verdadeiro.
Geziel Silva Costa
http://www.alertafinal.blogspot.com/
Um comentário:
Aproveitando a oportunidade do texto em que os comentaristas se esforçam na tentativa de definir Deus, quero deixar registrado um pequeno ensaio de minha autoria, que versa sobre esse mesmo tema:
“Falar a linguagem de Cristo é anunciar uma verdade nômade, isto é, uma verdade errante, sem lugar comum. Uma verdade que não tem terra, por isso mesmo é exclusão de qualquer possessão. Uma verdade que não é fixa, mas flutuante, singrando pelo vasto mar, adaptando-se às ondas sem submergir. Uma verdade que ora é silêncio, ora é som ensurdecedor, às vezes fogo, às vezes bálsamo. Verdade de um Deus que está sempre em movimento, e torna-se um paradoxo quando nós O definimos, porque definir Deus é aprisioná-lo entre as grades do estreito de nossa mente. Ao particularizarmos esta verdade, denunciamos a morte deste“Deus”, que por ser infinito e indizível, do homem nunca será decifrado”.
Tenho outros textos sobre temas de reflexão bíblica para o nosso cotidiano no: www.levibronze.blogspot.com
Visite-o e deixe o seu comentário.
Graça e Paz,
Levi B. Santos
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