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terça-feira, 16 de setembro de 2008

O que é e como funciona o superacelerador de partículas europeu?

Imagens extraidas do globo notícias




O que leva o interesse de um grupo de engenheiros físicos e cientistas consumirem vinte anos de sua vida a construir o maior acelerador de partículas do mundo? O tal de LHC (sigla para Grande Colisor de Hádrons) ? "Há duas emoções, o prazer de completar uma grande tarefa e a esperança de grandes descobertas à nossa frente", disse o diretor-geral do Cern, Robert Aymar.


Alguns dizem que o projeto custou três milhões de euros, há quem diga que o projeto total ficou em dez milhões de euros, gastos nas duas últimas décadas. Será se não poderiam pensar em algo mais sensato para gastar essa grana? Porque essa expectativa, preocupação, interesse, investimento em provar o improvável? Pelo simples fato de não aceitar a realidade da criação?


A ideia é colidir prótons em sua máxima velocidade para gerar inúmeras partículas elementares. Com a colisão dos prótons, gerará caquinhos dessas partículas. Os cientistas pretendem estudar os caquinhos dessas partículas, que ainda não sabem onde isto dará. O objetivo de todos esses anos de estudo, de construção e toda essa grana torrada, simplesmente para gerar esses cacos de partículas, sem saber onde isto vai dar? Muito vago isto.

"Mas segundo os cientistas, todo este investimento é a busca frenética pela tal "partícula de Deus", o bóson de Higgs". Leia a baixo parte do texto extraído do globo notícias.

Existe uma teoria muito querida pelos físicos de partículas, chamada de modelo padrão.

Ela é basicamente uma lista de todas as peças -- ou seja, todas as partículas -- usadas na confecção de um universo como o nosso. Ela explica como os prótons e os nêutrons são feitos de quarks, e como os elétrons fazem parte de um grupo de partículas chamado de léptons, em que também se incluem os neutrinos, partículas minúsculas de carga neutra. O modelo padrão também explica como funcionam as partículas portadoras de força (como o glúon, responsável por manter estáveis os núcleos atômicos, ou o fóton, que compõe a radiação eletromagnética, popularmente conhecida como luz).

Mas para todo esse imenso "lego" científico funcionar corretamente, os físicos prevêem a existência de uma partícula que explicaria como todas as outras adquirem sua massa. É onde entra o bóson de Higgs. Infelizmente, até agora os cientistas não encontraram nenhum sinal concreto de sua existência. Por maior que fossem os aceleradores de partículas, o Higgs continuava ocultando sua existência.

Agora, com a nova jóia da ciência européia, ele não terá mais onde se esconder. Com uma potência nunca antes vista num acelerador, o LHC quase com certeza encontrará o bóson de Higgs. Ou coisa que o valha. "Ninguém duvida que a idéia que está por trás do bóson de Higgs esteja correta", afirma Adriano Natale, físico da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

"Se o bóson de Higgs, exatamente como foi proposto, não for encontrado, aparecerão outros sinais -- partículas -- que indicarão o novo caminho a ser seguido. Podemos não achar o bóson de Higgs, mas, seja qual for a física que está por trás, algo vai aparecer, e este algo pode até levar a uma nova revolução na física."


É meu irmão, mas apesar de tudo isso, os próprios cientistas dizem que não é possível provar suas teorias. Não foi à toa que Salomão disse: "Vede, isto tão-somente ache: que Deus fez ao homem reto, mas ele buscou muitas invenções". ( Ec 7.29).



Abraços

texto escrito por

Geziel






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