Veja a reportagem completa de Veja sobre a ética da nudez. As letras azuis são minhas.foto de Marcelo Bortoloti, com reportagem de Silvia Rogar PURITANISMO ENVERGONHADO
A nudez pode ser arte ou protesto, pode significar afeto ou defender causas humanitárias. Tornou-se uma manifestação de liberdade vencedora no mundo de hoje. É, portanto, intrigante que ela esteja sendo contestada agora no Brasil por atores e atrizes. Tudo bem, mas cuidado para não incentivar a censura.
Nudez não é coisa simples. Ela aparece logo nas primeiras páginas da Bíblia e de outros textos fundadores da civilização. Para Adão e Eva, tornar-se consciente da nudez é o resultado da mordida no fruto proibido – e logo eles sentem vergonha, fraqueza e derrota, diante de si próprios e diante de Deus.
O que causou a nudez de Adão e Eva, foi o pecado, desobedeceram, erraram o alvo estabelecido por Deus, que com certeza não era a nudez. E até Adão e Eva protestaram contra a sua própria nudez, pois fizeram vestimentas para si de folhas de árvores. Muito pelo contrário do que os artistas da TV e de certas revistas sem escrúpulo fazem, tirar as roupas para ficarem nu.
O grego Homero, no épico Odisséia, descreve os apuros do náufrago Ulisses nu diante da princesa Nausícaa – que no final gostou do que viu. No século XX, em seu esforço para desvendar o inconsciente, Sigmund Freud, pai da psicanálise, disse que o sonho de estar nu em público é comum a todos os homens. Apesar da ligação estreita com vergonha e fragilidade, contudo, não se pode dizer que essas sempre tenham sido as conseqüências da nudez: ao longo da história, em diferentes contextos, o corpo despido também expressou orgulho, desafio ou liberdade. Nas últimas semanas, a discussão sobre o significado da nudez para os brasileiros ressurgiu de onde não se esperava. Quem pôs o tema em circulação foi o ator Pedro Cardoso, em um discurso durante o lançamento de seu novo filme, Todo Mundo Tem Problemas Sexuais. Ele depois fez o assunto render em seu blog.
A coisa está tão gritante, que os próprios, estão percebendo os exageros. Não esperavam que alguém do meio deles contestasse. As críticas poderiam vir de qualquer um, menos dos seus próprios atores. Ha minha gente! Se nos calarmos, as próprias pedras clamarão!
foto de Nilton Fukuda/AE; Jose Luis da Conceição/AE e divulgação
LIMITES EM PAUTA Graziella Moretto e Pedro Cardoso, atores e namorados, falam de "pornografia disfarçada". Em manifesto, ele denunciou abusos na relação entre diretores e atores. Na última foto da seqüência acima, Reynaldo Gianecchini e Paola Oliveira: em Entre Lençóis, ele vetou um nu frontal, ela atuou de tapa-sexo e ficou a maior parte do tempo coberta: direito de veto estabelecido em acordo
Sua tese surge meio deslocada em um tempo em que a nudez em suas várias formas – como os biquínis com tecido insuficiente para fazer uma gravata-borboleta – parece ter vencido. Mas ele atacou com força, sustentando que toda a indústria do entretenimento no Brasil (inclusive revistas masculinas como Playboy, publicada pela Editora Abril, que edita VEJA) estaria tomada por uma mentalidade "pornográfica", que força os artistas a se expor e assim os degrada. A nudez está em toda parte. Está em novelas como A Favorita e Pantanal e em quase todos os filmes em cartaz com censura acima de 16 anos. O recém-lançado Entre Lençóis tem os atores Reynaldo Gianecchini e Paola Oliveira quase pelados todo o tempo. Alguns atores aproveitaram a oportunidade para revelar que despir-se diante das câmeras envolve sempre uma dose de aflição. Ninguém, entretanto, endossou o discurso de Cardoso, cuja ira se mostrou, afinal, isolada entre os seus colegas.
"Não acho que essa cor vistosa, que é a nudez, possa ser retirada da nossa palheta. Eu passei por constrangimentosao longo da minhacarreira e muitas vezes estava vestida"Maitê Proença, 50, protagonizou vinte filmes e dois ensaios de capa para revista masculina
Entre os apoios óbvios que Cardoso recebeu está o de Graziella Moretto, atriz e sua namorada, que afirmou desconhecer ator ou atriz que não se sinta "pessoalmente aviltado com a tênue linha que hoje nos separa da pornografia". Outras atrizes, que já se expuseram bem mais que ela, como Maitê Proença e Claudia Ohana, admitem que já se sentiram constrangidas, mas não necessariamente em cenas de nudez. Não deixa de ser intrigante que essa questão esteja sendo discutida no Brasil nos dias atuais. Quando a nudez é aceitável? Quando ela é ofensiva? E quem decide isso? Uma varredura cultural e histórica sobre essas questões nos leva a conclusões surpreendentes. É errada a idéia de que a "evolução da mentalidade", como dizia a geração que adorava tirar a roupa nos anos 60, vai sempre na direção de mais para menos roupa, de menor para maior permissividade. Cada cultura em cada era tem sua própria etiqueta e suas formalidades. Pruridos somem e reaparecem tempos depois. Essa é uma das graças da civilização.
Quem disse que porque os mini biquínis invadiram as praias, estão sendo aceito pela maioria das pessoas? Porque a nudez invadiu as novelas nojentas, nas telas de muitas casas, merece aplausos? Porque os filmes e cartazes de atores estão em todos os lugares, as famílias estão apoiando? Quem fez esta pesquisa? Porque só são entrevistaram atores comprometidos com o nu? Todos eles são atores do mesmo naipe! Porque não fizeram uma enquete para votação? É muita falta de vergonha, fazer uma afirmativa peremptória desse naipe.
foto de
Selmy Yassuda "Não fico nem um pouco à vontade atuando sem roupa. Já fui convidada para fazer trabalhos em cinema, no Brasil e no exterior, que recusei por conta disso, achei apelativo. A nudez não pode ser maior que a história."Cristiana Oliveira, 44, participou de onze novelas e está no ar novamente como Juma, na reprise de Pantanal. Posou nua para revista masculina.O Brasil está vivendo uma fase mais recatada? Talvez não seja uma fase. Para o antropólogo Roberto DaMatta, a tese de que o Brasil do biquíni e do Carnaval é particularmente permissivo em relação à nudez é enganosa. Do ponto de vista de sua disciplina, explica ele, o uso de roupas, ou a falta delas, responde a certas molduras ou rituais. No Carnaval, por exemplo, ninguém está realmente nu enquanto estiver coberto com algum elemento alegórico – ainda que seja a purpurina. E o regulamento da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro é um eloqüente exemplo das sutilezas envolvidas nas definições da nudez: um destaque pode desfilar com seios, nádegas e tudo o mais à mostra. Mas, se deixar cair o tapa-sexo, comete falta grave e sua escola perde pontos. "A fronteira entre a nudez aceitável e a obscena é uma dessas questões que não têm solução pronta", diz DaMatta.
Isto mostra a inversão de valores. Até o dicionário diz que nu é:"Quase sem roupa". São os locais e os eventos que dizem que nudez é nudez? Dependendo do local ou do evento, e não das roupas, você pode estar ou não nu? Os valores morais estão invertidos, meu Deus! Onde chagamos! Querem-nos fazer engolir que o certo é errado e o errado está certo?!
foto de André Passos/Playboy
"Quando uma cena de sexo é malfeita, quem está nu fica muito mais exposto. Eu mesma, no cinema, já fiz algumas que não gostaria de ter feito. Mas o nosso lado sensual precisa ser mostrado, é natural do ser humano."Claudia Ohana, 45, trabalhou em treze filmes, treze novelas e posou duas vezes nua Tampouco na história da arte as demarcações são claras. Obras-primas universais foram objeto de censura em diferentes épocas. Pouco antes da conclusão das pinturas da Capela Sistina, um dos assessores do papa Paulo III advertiu Sua Santidade de que as imagens do Juízo Final criadas por Michelangelo eram mais adequadas a uma taverna do que a uma capela. Assim, em 1558, véus e folhas de parreira foram acrescentados a elas – e só retirados em restaurações recentes. A célebre Vênus de Milo, que incorpora o ideal de beleza feminina da antiga Grécia, também já foi alvo de repúdio: em meados do século XIX, foi objeto de um processo num tribunal alemão e "condenada" como imoral. Meses atrás, o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconni demonstrou que o pedigree de uma obra de arte não basta para pô-la a salvo de reservas: ele mandou encobrir o seio de uma figura alegórica pintada por Giovanni Battista Tiepolo no século XVIII, pois o quadro adorna a sua sala.
Vários tipos de justificativa são apresentados quando uma obra de arte com figuras nuas é censurada – do simples pudor até as teorias mais complicadas. Um argumento clássico é o de que o "nu artístico", ao contrário do "nu vulgar", não desperta sensações carnais no espectador. Esse argumento foi desmontado pelo crítico inglês Kenneth Clark. "Se um nu deixa de despertar no espectador um vestígio de sentimento erótico, por menor que seja, ele não é apenas arte ruim como falsa moral", escreveu Clark. Mais recentemente, a crítica americana Camille Paglia sustentou que a grande arte não se mistura apenas ao erotismo, mas, em certas ocasiões, também à pornografia – quando explora "as forças extremas do instinto e da sexualidade atuando por baixo das convenções sociais".
A Bíblia é enfática quando diz: "fugi da aparência do mal", "A concupiscência da carne" é pecado. "Quem olhar para uma mulher com pensamentos impuros, já adulterou com ela". É pecado abominável e antinatural a inflamação de varão com varão e mulher com mulher. Mas é difícil para uma nação com pensamentos, valores e conceitos invertidos, entender a verdade do evangelho, uma vez que estão cegos pelo deus deste século.
fotos de Blank archives/Getty Images; Fabrice Cofferini/AFP, Rob Stewart/AFP e Neil Gillespie
LIBERTÁRIA E HUMANITÁRIA partir do alto, em sentido horário, Lennon e Yoko em capa de disco; foto de Spencer Tunick contra o aquecimento global; folhinha do time de futebol feminino da Austrália; e jovem do movimento Peta em campanha pelo vegetarianismo Na segunda metade do século XX, um novo fenômeno despontou com os movimentos hippie e beatnik: a nudez como forma de protesto social. Nos anos 80, os protestos envolvendo pessoas nuas passaram a fazer parte do repertório de entidades humanitárias. A ONG americana Peta (People for the Ethical Treatment of Animals), por exemplo, opõe-se ao uso de peles na indústria da moda conclamando ativistas e celebridades a tirar a roupa em suas manifestações. Mais recente ainda é a chamada Naked Charity (caridade nua). Todos os anos, pelo menos 100 calendários beneficentes com pessoas nuas são lançados nos Estados Unidos e na Europa, para ajudar menores carentes, pesquisas de combate ao câncer ou desabrigados por desastres naturais. "Esses calendários são uma provocação aos códigos, em que pessoas exibem corpos fora dos padrões estéticos valorizados, e por isso chamam atenção", diz o antropólogo José Carlos Rodrigues, da PUC do Rio de Janeiro. No Brasil, uma entidade de apoio a crianças com câncer chamada Graacc produziu, em 2006, um calendário com onze voluntárias, de 50 a 81 anos, todas seminuas. Foram vendidas 100,000 unidades. A atração pelo nu é explorada ainda pelo fotógrafo americano Spencer Tunick, que roda o mundo fotografando grupos de pessoas peladas. Em 2002, ele conseguiu atrair 400 voluntários nus no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Recentemente, levou uma legião aos Alpes suíços, para protestar contra o aquecimento global.
Por mais que diversas pessoas estejam, nuas, e que muitas defendam o nu, ainda somos a maioria que preferimos estarmos com roupas. Não fizeram nenhuma pesquisa a favor do nu ou com roupas, pelo menos eu não fui entrevistado.Mas é sempre assim, quando querem falar de aborto, não chamam um biólogo ou médico da medicina fetal, mas uns jornalistas ignorantes metidos a inteligentes. Para falar de Bíblia e de religião não chamam um pastor ou teólogos sérios, mas sempre alguém com conhecimentos rasos e teóricos.
Em seu blog, Pedro Cardoso sustenta que a nudez da televisão e dos filmes, na verdade, é uma deturpação de todas as manifestações legítimas da nudez, da arte real às passeatas para proteger os animais. Ela seria algo assim como uma forma de dominação imposta pelo "sistema" – e por isso deveria ser banida. Nesse ponto, seu pensamento se aproxima do de feministas americanas como Andrea Dworkin e Catherine McKinnon, que atacaram a indústria pornográfica sustentando que ela era um fator de escravização política e econômica da mulher. "A pornografia", dizia McKinnon, "institucionaliza a supremacia masculina." No começo dos anos 90, essas feministas conseguiram inclusive a aprovação de uma lei no estado de Indiana, banindo qualquer tipo de material que mostrasse "a subordinação gráfica e sexualmente explícita de mulheres, em palavras ou imagens". A lei foi contestada na Suprema Corte americana, que a declarou inconstitucional, por ferir o direito básico de liberdade de expressão. Essa tem sido a diretriz da corte em julgamentos semelhantes desde o fim da década de 50 – a exemplo da história da liberação do filme Os Amantes, de Louis Malle. Ainda que resulte em produtos ofensivos, ou até repugnantes para certos grupos, diz o tribunal, a liberdade de expressão deve ser preservada, pois é um dos pilares da democracia. Outro exemplo clássico dessa linha de atuação é a vitória de Larry Flynt, dono da revista pornográfica Hustler, em processo movido por um pastor alvo de uma paródia sórdida, em que perdia a virgindade em incesto com sua mãe. O que pode haver são restrições – impedindo que a pornografia, por exemplo, circule em qualquer lugar ou atinja as crianças.
Qual restrição existe para a pornografia? Qualquer criança pode ir a uma banca e comprar uma revista pornográfica, pois o que interessa é a grana. Nunca vão perguntar a um menor de idade, a data do seu nascimento, mas sim se tem dinheiro. Não conseguem restringir o tráfico e a prostituição entre menores , vão restringir a compra de revistas? É conversa pra boi dormir.
Fotos Andrew Medichini/AP, Bettmann/Corbis/Latinstock e Erich Lessing/Album/Latinstock
RIDÍCULOS HISTÓRICOSA Vênus de Milo foi considerada obra obscena em julgamento na Alemanha, no século XIX. Em pleno século XXI, o premiê italiano Silvio Berlusconi mandou cobrir um seio no quadro atrás de sua mesa, uma obra-prima de Giovanni Battista Tiepolo
Esse é, aliás, o limite para a nudez em sociedades como a americana – ou a brasileira. Controlá-la para impedir que atrapalhe o desenvolvimento de crianças faz sentido. "A exibição de conteúdo erótico na televisão, ainda que eventual, pode afetar as crianças mais do que se imagina", diz o psicanalista Joel Birman. "Elas são seduzidas sem perceber, e o resultado pode até mesmo ser traumático." Bani-la para satisfazer adultos melindrosos ou puritanos é um erro (e não é descabido lembrar que a vida ascética costuma ser uma marca dos grandes autoritários – como Hitler ou Stalin). Mais vale a filosofia expressa – com a ironia e o exagero típicos dos modernistas, é claro – por Carlos Drummond de Andrade no poema Em Face dos Últimos Acontecimentos: "Oh! sejamos pornográficos / (docemente pornográficos). / Por que seremos mais castos / Que o nosso avô português?".
Parece até coincidência, depois da lição da EBD apresentar o tema "A Bíblia: O Código de ética Divino". E abordando em seu bojo assuntos como: Valores morais, A trágica situação espiritual do mundo e do Brasil, A falha da sociedade em educar os cidadãos, e dizendo que o mundo se encontra numa situação moral e espiritual de calamidade, etc.
Em Seguida a Revista Veja agiu sem o menor escrúpulo com o título de capa "A Ética da nudez". Não são os artistas que estão protestando a favor do nu, mas a própria revista, reabre a questão defendendo seus periódicos com opinião tendenciosa.
Abraços
Geziel Silva Costa
3 comentários:
Você esta certo quando diz que a revista é tendenciosa. A editora abril é uma máquina capitalista, não há duvidas que um repudio da população a nudez traria prejuízos a empresa.
Mas eu achei você tão tendencioso quanto ela.
A ética da nudez discute os julgamentos de valor que se relacionam distinguindo-se entre o bem e o mal.
Veja, não é o bom e o mau. Fundamentar-se na doutrina cristã pra balizar seus argumentos pra mim não é coerente. Os dogmas cristãos tratam a nudez como o MAU, o ruim. É tão polemico como discutir sobre o aborto ou o estudo das celulas tronco.
O estado democrático de direito deveria tratar tais questões como uma analise do que faz bem e do que faz mal à sociedade.
No principio as vestimentas foram concebidas para aquecer o corpo. A evolução social inverteu os valores e a nudez se tornou um tabu.
Por ser um tabu acredito que explora-la como forma de protesto ou expressão artística é muito válido. Jan Saudek é um exemplo de artista que explora a nudez de forma ética. Seu trabalho nos leva a refletir sobre a temática abordada ao invés de simplesmente consumir, como um fast-food.
A nudez é uma forma de comunicação. O ambiente é quem distingue sua ética.
Se eu for a praia de terno talvez as pessoas achem engraçado, porém se eu entrar no supermercado de sunga eu seja preso. A mulher apalpando o ceio numa foto ilustrativa em um consultório médico é ético, mas exibir a mesma numa propaganda durante o intervalo da turma do didi não é.
"Qual restrição existe para a pornografia?"
Muitas. Revistas pornográficas só podem ser vendidas a maiores de 18 anos. A classificação indicativa instrui a população se o programa contém ou não cenas de nudez. Filmes pornográficos não podem ser exibidos na TV aberta.
Acredito que tais ferramentas tem fundamentos lógicos e deveriam ser eficazes, mas se a lei é cega seus legisladores não são.
O cara da banca não quer deixar de vender a revista, e seu trabalho de 8 horas diárias não vai permitir você estar em casa o tempo todo pra controlar o que seu filho ta assistindo na TV ou fuçando na internet.
O problema vem da base. Falta educação e senso crítico. Somos bombardeados de "mass midia" o tempo todo. Isso aliena, se imprégna na cultura, deturpa valores, escraviza.
Eu acredito que exista um limiar entre o bem e o mal nessa ética da nudez, mas não sou eu, você ou a Veja quem vai defini-lo.
o interessante é o que leva uma pessoa a se despir?
a biblia destaca uma das obras da carne[GL5;19],chamada de lascivia ,que é ser propenso a sexualidade,tanto é os que cobição ,como os que se vestem para tentar o sexo oposto,nudez fala de relacionamento sexual,roupas que expoem o corpo ,fala do "EROtimos",de estar se oferecendo,e o sexo é um presente de Deus aos homens,dentro de um padrão chamado casamento,fora disto é pecado,a lascivia tambem é pecado,por isso vamos esconder nossas vergonhas,e expo-las somente no relacionamento a dois[casamento]
A reportagem da Veja discute a nudez no fator erotico e artistico!
Até quando uma nudez é artistica? E ate quando ela é erotica?
Será que a nudez pode ser artistica sem ser erotica? E o que torna-a erotica? E a artistica!?
...
Nudez artistica é nudez artistica e erotica é erotica!!
Tudo depende d como vc vê: com olhar artistico, ou com olhar erotico. E ate msm tendo uma visão artistica vc pode ter tbm uma visão erotica saudavel!! Pq não!?
Ora gente! Estamos em pleno sec. XXI.
A nudez foi a "arma" p/ mtos protestos nos anos 60, 70 e 80. Claro q cada nudez em respectivas decadas objetivava distintas soluções!
Dai vc pergunta: Mas pq as pessoas usaram a nudez p/ protestar?
E a resposta fica mto obvia: Pq a nudez era uma tabu (assim como hoje em dia), era dificil p/ as pessoas enxergar a arte alem do erotismo!! Até pq, pessoas q tinham (e ainda hoje tem) esse pensamento de "q toda nudez é erotica"...Tem um pensamento pornografico!
E dái é q parte: arotismo, ou arte!?
Vem de acordo ao seu pensamento e compreensão dos signos e das linguagens do corpo!!
Tudo fala.
O corpo, nu ou vestido transmite-nos uma mensagem.
A nudez erotica pode sim nos transmitir uma linguagem artistica e vice-versa. Isso não ocorrera sempre, mas de cordo a postura corporal que a nudez esteja!!
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Eu adoro a nudez!
Quando ela artistica então, tudo fica perfeito! Vc ver-se na figura, a sua visão sobre mtas tabus sociaos se ampliam e vc consegue compreender pq em um praça de nome "Praça das Artes" há uma bailarina gorda despida!! Isso é arte! A estatua nos passa uma mensagem tão forte, que não nos dá a possibilidade de ter um pensaento pornografico...
O corpo nu artistico é muito lindo sim! E concordo c/ a nudez artistica qnd ela nos transmite uma mensagem, não quando somente coloca-se atores/atrizes despido, p/ concentrar a atenção da plateia, ou somente p/ obter-se muitos publicos!!
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