A Primeira lição é panorâmica, mostrando a visão geral do que havemos de estudar. Nestas poucas linhas, não trago um texto acurado sobre o livro, mas uma visão de um ângulo comum. Nas próximas postagens, estaremos aos poucos escrevendo mais minuciosamente sobre os temas abordados pela revista.
A tradição judaica registra que Lucas era de Antioquia da Síria. Lucas era gentio, e era o único escritor de livros do N.T que não era judeu. Fiel companheiro de Paulo acompanhou-o desde a segunda à última viagem missionária de Paulo. Quando Paulo esteve preso em Cesaréia por dois anos, é bem provável que Lucas estivesse com ele, reunindo materiais, tanto depoimentos orais, como também escritos para a composição de seu evangelho (Lc 1.1-4).
Lucas aparenta ser um homem humilde, sempre se ocultando nos seus escritos. Mais de um quarto dos textos do N.T são provenientes da pena dele. Tinha conhecimento do grego e possuía uma mente brilhante e aberta, mais que qualquer escritor do NT. Ainda Lucas era um historiador dedicado. Nos seus escritos, deixa transparecer sua preocupação com os menos favorecidos, pobres, doentes e rejeitados pela sociedade hodierna. Sendo assim todos estimavam-no, o que levou Paulo a chamar-lhe de médico amado.
O livro de Atos registra a formação da igreja primitiva depois da ascensão de Jesus. Na verdade, o nome Atos dos Apóstolos, pouco tem a ver com os apóstolos, pois raramente trata com eles. Deveria ser chamado de “Atos do Espírito Santo”, pois este é citado 60 vezes no livro. Mas dois apóstolos são destacados aqui, Pedro e Paulo. O avanço do evangelho começa em Jerusalém até Roma, a capital do Império Romano. Para o tratado que Lucas estava montando para Teófilo, ele cita 95 pessoas vindas de 32 países diferentes e 54 cidades e ainda 9 ilhas do Mediterrâneo, dessas fontes ele apanhou informações para seu tratado.
Lucas mostra que “O Caminho” não é uma seita (assim os cristãos do primeiro século foram chamados os seguidores do “caminho”). Também deixa claro que o cristianismo não é nocivo, mostrando a bondade de Deus através dos milagres e maravilhas. Ainda mostra que o cristianismo não ia de encontro com as autoridades e o poder político, pois ele faz questão de mostrar que todas as vezes que estiveram num tribunal, foram inocentados.
O pentecostes foi uma anulação da torre de Babel onde as línguas foram confundidas e as nações separadas. No pentecostes o Espírito reuniu todas as pessoas de todas as nações em uma só comunidade. Assim o Espírito Santo dá origem organizando a igreja. Os discursos feitos por Estevão, Pedro e Paulo, vem a esclarecer a promessa do batismo no Espírito Santo, as promessas a Israel, a vinda do Messias, a morte e a ressurreição de Jesus, as suas ordenanças, o seu reino, o seu retorno, devemos pregar para levar ao arrependimento de todos os que crerem.
Abraços
Geziel Silva Costa
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