Alerta Final

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domingo, 7 de abril de 2013

O casamento bíblico


A história humana e a Antropologia estudando a cultura passada mostram-nos a existência da família e as mudanças ocorridas ao longo dos tempos. Para a maioria das pessoas, desde a antiguidade o conceito de família é a família nuclear, pai, mãe e filhos. Mesmo que os filhos sejam adotivos. Esta é a forma mais conhecida e valorizada em nossos dias, a família nuclear segunda (Dando Prado em seu livro: O que é família. pág.8, de 1980). Sobre os problemas familiares é de fácil entendimento porque cada um tem os seus.

Em relação à posição das crianças nos lares e na sociedade, bem como o papel econômico dos pais, ditam o surgimento de uma nova estrutura social. Se a instituição familiar muda, toda a sociedade também. Vemos o Estado intervindo no papel dos filhos, legisla sobre a educação obrigatória, a partilha de bens etc. Vemos que o fator social (a sociedade e suas influencias) domina sobre o fator natural (família). Por isso a constante quebra de paradigmas em nossa família cristã.

Sempre a separação de um casal, de acordo com PRADO, traz conflitos entre os filhos, pois estes sentem falta da união familiar, nas datas comemorativas e a comunhão peculiar de uma família na vida diária. Esta falta de referência familiar causa tristeza nos afetados por ela. A família desenvolve a sociabilidade afetiva como também o bem estar físico e emocional principalmente na infância.

Na segunda guerra mundial, com a ausência do sustento masculino, pois os homens foram convocados para a guerra, as mulheres foram obrigadas a deixarem os lares e o cuidado da casa e dos filhos, para irem a busca de sustendo através de seus trabalhos, semelhante ao pai de família agora ausente. Surge a necessidade das creches neste período, o aumento de salários para a classe trabalhadora feminina, pois as mulheres ganhavam menos que os homens. A aceitação do emprego feminino no mercado de trabalho estava estabelecida.

Os laços familiares hoje estão enfraquecidos devido a responsabilidade de socialização das famílias estarem em decadência. As crianças, os adolescentes e os jovens, preferem reunir-se com grupos de sua faixa etária para os momentos de afetividade e sociabilidade, do que estarem reunidos com a família nuclear.  Para PRADO, os adolescentes e jovens de hoje, não veem na figura dos pais e avós ou pessoas de mais idade, a transmissão ou referencial para a experiência de vida, alguém de quem devam receber conselhos. Não são mais dignos de admiração, conhecimento e respeito, mas sim como pessoas retrógradas.

Cada vez mais os membros familiares em especial os jovens querem sua independência, reivindicam a autoridade dos pais com a ajuda dos meios de comunicação o que não deixa de ser um autoritarismo. Nesta sociedade moderna, os valores morais, a troca e inversão de valores têm deteriorado padrões familiares causando a decadência da família. Os meios de comunicação atacam princípios considerados por eles obsoletos e ultrapassados como o namoro, noivado e casamento. Alguns pais já aceitaram a troca destes valores, até o sexo hoje na sociedade hodierna, é tido com bem de consumo.

Nas palavras do poeta: “Ouço um grito! Alguém está afogando-se no mar da incerteza, há um desespero na praia da vida. Oh! É a família que está morrendo, está afogando-se com a imoralidade, vejam que situação! Quem poderá ajuda-la? A célula mãe precisa de sua ajuda, não a deixe morrer, faça alguma coisa pela família”. Levem sua família à igreja, não a deixe ser levada pelas enxurradas deste mundo, alimente-a com a palavra de Deus. Venha neste trimestre estudar sobre a família, assim você poderá dizer como Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor. Js 24.15”.

Geziel Silva Costa

Um comentário:

Willian Bugiga disse...

A paz de Cristo,gostaria de indicar meu blog:willian bugiga e o site www.convertidos.com.br
A paz de Cristo.